Deliciosamente proibido - Versão Rabia

Parte XIX

Atenção: Em "Pela língua" há uma passagem que dá muito a entender que a relação delas é baseada em muita pegação fora do trabalho, portanto, não estranhem a quantidade de hots por capítulo, é apenas para dar um prosseguimento coerente com o que já foi escrito.

Rafaella

Da cama de Bianca eu observava aquela cena um tanto hipnotizada, como se fosse um personagem coadjuvante. Como ela escolhia milimetricamente a roupa que iria usar no meio do guarda roupa, como a tomava para em seguida colocar sobre a cama.

- Não vai me convidar para o banho? - Perguntei com um sorrisinho sacana, me esticando em seu colchão quando a percebi se aproximar.

- Achei que você não pedia
permissão - Acentuou passando as mãos no vestido azul marinho antes de coloca-lo acima de mim que deitada na ponta da cama a tive com os seios na altura do meu rosto.

Milimetricamente ensaiado para me deixar maluca e eu não reclamaria.

- Eu não peço - Disse levantando meu rosto um pouco para abocanhar uma ponta em meus lábios, a rodiando enquanto Bia fincava os dedos nos pobres lençóis.

- Vamos nos atrasar para o trabalho - Disse com sua voz ficando alterada pelo prazer e não prestei atenção em mais nada, somente segurei sua cintura com força e inverti as posições, quebrando o contato nos seios por um breve segundo, mas recuperando-o logo que esteve abaixo de mim.

Contornei o mamilo com a língua de início e senti como seus dedos se infiltraram nos meus cabelos esquecendo do horário por fim e, me aproveitando disso, fui contornando a saliência rosada com círculos curtos que terminavam em pequenas sugadas entre os lábios.

Bianca começava a abrir levemente suas pernas e eu sorri na sua pele no caminho de uma auréola a outra que acabei dando o mesmo tratamento.

Tomava aqueles seios nas mãos, os apertava e sentia com mais calma que da primeira vez acompanhando seu lábio mordido e seus olhos de tesão.

Usei a ponta dos dedos calmamente pela linha abaixo deles, pelas costelas, cintura e quando fui chegando perto da pélvis ouvi sua primeira tomada de ar mais pesada.

Estava sedenta. Era o momento perfeito para conseguir o que queria.

- Sabe... Eu estava pensando agora... O último acordo foi um sucesso, o tiramisù elogiado pelo Ego num jornal de renome e o prato definitivamente vai entrar para o cardápio depois disso... - Falei descendo meus dedos na direção da sua intimidade e quando ela concordou comecei a estimular a entrada calmamente para que ficasse bem molhadinha, entrando com a ponta do dedo e retrocedendo.

- Diga logo o que quer e coloque sua boca em mim. Apenas - Demandou e beijei o interior da sua coxa buscando paciência.

- Acho que devemos fazer um novo acordo... - Bianca me olhou um tanto intrigada e subi o contato quente para mais perto do seu centro até que a ruga da sua testa se atenuasse.

- Que acordo? Não me pedindo em namoro ou casamento eu aceito - Aquilo doeu um pouco mais do que gostaria, mas eu estava ciente de que não fomos feita para aquelas duas coisas, ao menos não juntas, o que não impedia que não quisesse conhecê-la melhor.

- A cada vez que eu te fizer gozar me conta alguma coisa sobre você - Falei não a encarando, mas mesmo sem fazê-lo eu sabia que era a pura face da surpresa. Não sabendo se que pensasse muito iria me beneficiar vou introduzindo dois dedos mais fundo ouvindo o gemido que deixa escapar quando estou dentro dela que me abrigava como uma luva quente.

- O contrário pode acontecer
também? - Indagou guiando minha nuca até seu clitóris tentando desviar o que estava fazendo com sexo como eu. A verdade era que a essa altura uma mulher como Bianca já tinha pensado e emitido uma conclusão consciente. Ela era totalmente impossível de manipular e, com sua pergunta, eu só ficava mais feliz, era sinal de que ouviu o que eu disse e queria o que eu queria.