39 · shit

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21 de outubro de 2015
paris

juliet pov

No segundo que abri meus olhos senti minha cabeça pulsar. Forçando-me a fecha-los novamente. Porra de ressaca. Os abri lentamente tentando me acostumar com a claridade do local que eu estava, o qual eu não fazia idéia de onde era. Olhei em direção ao meu corpo que, naquele instante, estava coberto apenas por um lençol cinza. Eu estava completamente nua.

Mas a surpresa maior foi feita quando olhei pro lado, dando de cara com Justin dormindo serenamente. Ergui um pouco o lençol e vi que ele também estava nu. Minha cabeça latejou novamente e eu engoli a seco.

Não acredito que fiz isso.

Porra, caralho, puta que pariu. Eu qual momento da noite passada eu enlouqueci o bastante para parar aqui?

— Merda. - Murmurei baixo, tentando me levantar sem fazer muito barulho. Corri meus olhos pelo local e achei meu vestido no canto da porta, completamente em trapos. O peguei pela alça que ainda estava inteira e vi o estrago.

Merda de Bieber, merda de sexo bruto e maravilhoso.

Alguns flashes passavam pela minha cabeça, eu lembro de estar extremamente puta depois de ver Justin beijando uma mulher no bar, então fui para o bar da área vip e pedi diversas bebidas diferentes. Também tenho uma vaga lembrança de beijar um homem na pista de dança.

Maldito seja, o homem era o Justin.

— Juliet? - Sua voz rouca me fez despertar dos meus pensamentos alheios, trazendo-me de volta para minha realidade. Em um movimento rápido peguei a sua camiseta que estava em meus pés e a vesti, afim de esconder meu corpo. — O que faz na minha casa? - Ele parecia tão atordoado quanto eu, massageando suas têmporas enquanto encarava os próprios pés.

— Pelo visto minha tentativa de beber pra fugir de você não me trouxe o resultado que eu esperava. - Bufei, sentando do outro lado da cama.

— Eu te procurei ontem pra explicar o que tinha acontecido no bar. Mas o lugar estava extremamente lotado e eu não conseguia te achar de jeito nenhum. - Ele murmurou em resposta, soltando um grunhido depois de abrir seus olhos e olhar em minha direção.

— Onde você guarda a aspirina? - Indaguei, afim de mudar de assunto. Ele apontou para a mesa de cabeceira ao meu lado e eu abri a primeira gaveta. Não havia praticamente nada, só algumas cartelas de remédios e um pacote de biscoito fechado. Peguei quatro comprimidos e dei dois pra ele, engolindo os outros dois logo depois.

— Nós transamos, né? - Perguntou enquanto se deitava novamente, colocando o braço atrás de sua cabeça e me encarando.

— Bom, levando em consideração que minhas roupas estão destruídas, suas costas estão arranhadas e esse puta cheiro de sexo no quarto, eu chuto que sim.

Até quando fugimos acabamos juntos de novo. - Murmurou baixo, fazendo-me bufar.

— Eu estava puta com você, bebi justamente para conseguir pegar outros caras e acabei na sua cama. Deve ser karma. - Esbravejei, ouvindo sua risada em seguida.

— Por que estava puta comigo?

— Quer mesmo que eu responda? - Debochei, revirando os olhos para sua expressão sínica.

— Não aconteceu nada com aquela mulher, ela me beijou a força e eu afastei. - Ele sorriu, levando sua mão livre até a minha coxa. — Será que isso prova que somos mais que amigos?

N-não, somos só amigos. - Gaguejei, sentindo todos os meus pêlos se eriçarem com seu aperto. Ele deslizava a mão pela minha coxa desnuda, dando alguns apertões vez ou outra. Meu subconsciente gritava pra eu fechar as pernas e tirar a mão dele dali, mas meu corpo não respondia mais. Ele se ajeitou de joelhos na cama, levando sua mão para dentro da blusa que eu vestia, apertando minha cintura com certa brutalidade. Seus dedos deslizavam pela minha pele e minha respiração já estava falhando, apenas com seus poucos toques.

Behind FameHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin