Grandes criaturas entravam na caverna , seus olhos negros fixos em Fryron e Cresseida, a promessa de uma morte dolorosa estampada em seus dentes pontudos .
Mais rápido que um raio Fryron pegou Cresseida no colo, os tirou da água e jogou as roupas de Cresseida para ela vesti-las . As criaturas estavam cada vez mais perto , seus corpos esqueléticos eram grotescos , a cabeça por onde despontava longos dentes afiados, era muito pequena em relação ao tamanho do corpo , seus olhos eram negros como a mais profunda escuridão, não havia pele em seus corpos e somente nos braços e pernas era possível ver a carne apodrecida, andavam como se fossem gente . As criaturas urravam como se estivessem se comunicando umas com as outras.
A primeira criatura saltou para cima de Cresseida, pronta para provar de sua pele macia . Em poucos instantes a criatura já estava morta, a cabeça fora decepada pela espada de Fryron.
– O que são essa coisas ? – gritou Cresseida, sua voz tentando se sobressair aos urros das criaturas.
– Denamious – respondeu Fryron acertando outra criatura.
Mais e mais denamious se aproximavam, Cresseida deixou a magia tomar conta de si a luz já fluindo por seus dedos. Acertou com um só movimento dois denamious que estavam muito perto de Fryron e que ele não notara, já que estava ocupado matando outros três. As criaturas urravam desesperadas, não porque estavam morrendo, mas porque estavam irritadas por seu jantar não serem fracos .
Com mais dois flashs de luz Cresseida reduziu cinco denamious à cinzas , enquanto Fryron destroçava outros quatro . O restante fugiu para a escuridão noturna , cientes de que seu jantar já estava perdido.
– Que droga ! – grunhiu Fryron frustrado. – Queria ter um momento à sós com você, sem ter que me preocupar com nada , mas pelo jeito os deuses não querem que fiquemos sozinhos por muito tempo.
– Os deuses que se fodam , podemos ficar quanto tempo quisermos juntos – respondeu Cresseida, apagando sua luz . Se aproximou de Fryron e juntos começaram a sair da caverna de cristais, atentos à qualquer movimentação estranha . – Embora ambos sabemos que será um pouco difícil conseguir um pouco de paz e tranquilidade, diante de tudo o que está acontecendo.
– Espero que isso tudo termine logo – suspirou Fryron. – Quero muito passar a eternidade ao seu lado – completou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha da pequena fallon.
– Eu também – respondeu ela , com um imenso sorriso nos lábios. – Mas não é como se pudéssemos prometer isso um ao outro. Não sabemos o que o futuro nos aguarda .
– É não sabemos .
Os dois caminharam de mãos dadas por todo o caminho que levava para a habitação que agora ocupavam . O silêncio reinava entre eles, mas não era de modo algum constrangedor, era calmo .
Eles precisavam descansar, certamente amanhã o dia seria cansativo. Mais uma vez.
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Uma flecha voou silenciosa por entre os arbustos até ser cravada em um cervo, o sol ainda estava nascendo quando o pobre animal caiu agonizando no chão. Jay permaneceu agachado detrás dos arbustos com uma flecha já encaixada no arco esperando o cervo morrer . Sempre gostara de caçar, desde quando ainda era uma criança, afinal teve que aprender desde muito pequeno à se virar sozinho , depois de ser abandonado pelos pais por ser tão diferentes deles .
Ele não tinha mais do que quinze anos quando Sortan o encontrou e o acolheu, Sortan era para Jay não uma espécie de pai , era muito mais do que isso . Sortan era alguém que o entendia , muito mais do que ele mesmo.
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BẠN ĐANG ĐỌC
Nasce Uma Estrela (Livro 1)
Viễn tưởngO que você faria se sua vida mudasse completamente? Cresseida era apenas uma órfã que vivia em um orfanato no sul da Itália, até que um dia ela cai do telhado do orfanato e é transportada para outro mundo por meio de um portal. Nesse novo ambient...