Capítulo 22 - Sentimento

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(CLARA NARRANDO)

Eu estava é muito mal informada, isso sim. Quem ia imaginar que quem guardava segredo não era apenas eu. Mas em saber que Arthur não é desse planeta me deixou sem chão, nada contra aos alienígenas, mas depois que a Terra foi atacada e todo aquele escândalo que o governo escondeu da população durantes muito tempo e ainda descobrir que meu namorado é de outro planeta.

Isso sim que é segredo e me perguntava o que mais ele escondia de mim, mas também perguntava se eu realmente queria me casar com alguém que me escondia tanta coisa de mim. Será que ele tem outra forma física como se fosse uma metamorfose que se transforma em quem ele queria. Ele poderia ser quem ele quisesse, mas isso também poderia ser ridículo também.

O meu grande medo agora era que eu não conhecia o meu namorado e nem sabia nada dele. E me assustava só de pensar em tantas coisas que não tinha respostas.

Puxa, agora me lembro de quando eu sonhava com ele sempre, será que ele me fazia sonhar com ele e até mesmo pensar nele? Eu poderia não estar apaixonada por ele, já que ele me influencia tanto no meu pensamento. Vai saber se ele também não muda os sentimentos das outras pessoas.

Caramba, estou ficando louca com todos esses pensamentos bizarros e não sei nem o que estou fazendo. Será que ele não vai me matar, não claro que não, sinto um grande amor vindo dele. Seria loucura isso.

Mas então o que está acontecendo comigo que até agora eu não falei uma palavra. Me levantei do sofá e fui ao banheiro onde me tranquei por um bom tempo. Tomei um banho e minha cabeça parecia que ia explodir. Assim que sai do banheiro vi Arthur deitado no sofá dormindo. Nossa, quanto tempo fiquei no banheiro, me perguntei.

Fui para o quarto e me troquei, peguei meu telefone para ver se havia alguma mensagem e no grupo da minha família tinha algumas fotos do jantar que eles foram, estavam todos tão felizes e mal sabem eles que o futuro genro nada mais é um extraterrestre.

A pergunta de casamento ainda vinha em minha mente e não sábia o que ia dizer, será que eu realmente o amava a ponto de aceitar quem ele realmente é, já eu não tinha dúvida se ele ia me aceitar ou não, pois com certeza ter poderes para ele é normal, mas para mim tudo é novidade.

Sem demora me apaguei e quando acordei estava com o sol batendo em minha cara, me levantei e me arrumei. Era outro dia e precisava dar um jeito nesta cara amassada. Quando cheguei na sala Arthur já não estava mais lá, olhei na varanda e não estava lá.

Então, fui tomar café com minha família e me sentei em silêncio, percebi todos olhando para mim e para minha mão, acho que eles perceberam que eu não tinha aliança nenhuma na mão e como eu cheguei sozinha para tomar café devem estar deduzindo que eu disse não. Mas na realidade essa era uma meia verdade de tudo que eles estava pensando com certeza.

E agradeci por ninguém me perguntar nada, não queria responder perguntas e não estava a fim de mentir para ninguém. Assim, que terminei voltei para a suíte e encontrei Arthur sentado na varanda. Quando me viu se levantou e tentou ir à minha direção, mas parou no meio do caminho fixando os seus olhos nos meus.

- Você tomou café? _ perguntei a ele.

- Não, mas não estou com fome. _ disse ele com uma voz baixa e tremula.

- Te procurei, mas não te encontrei. _ expliquei.

- Fui dar uma volta para pensar. _ disse Arthur ainda parado no mesmo lugar.

- Entendi, queria conversar mais com você. Fazer algumas perguntas se não se importar. _ cheguei mais perto dele.

- Claro, me pergunte o que você quiser.

QUESTÃO DE TEMPO PARA A VERDADE APARECER.Where stories live. Discover now