Capítulo 10 - Generosidade.

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(Clara narrando)

Ver tantas pessoas precisando de ajuda nos faz ver a vida de várias formas diferentes e em como podemos fazer a mudança neste mundo, onde tem tantas pessoas que destrói umas às outras por pouca coisa. E fazer a mudança é o primeiro passo que devemos dar, ajudando de alguma forma as pessoas como essas que sofrem em um desastre natural, já que o meio ambiente está apenas mostrando que não está gostando de tudo que o ser humano ainda está fazendo com o Planeta.

E em todas as pessoas que peguei pela mão para ajudar senti energias de muita tristeza de diferentes tipos de perdas, mas todas estavam sofrendo e mesmo não ter perdido ninguém e na chácara não foi tão afetado, me sentia abençoada, mas isso me afetava muito em apenas olhar para as crianças e idosos que estavam no meio de tanto caos. Precisei algumas vezes parar em algum canto para chorar, pois eles precisavam de mim e por isso precisava que eu fosse forte por eles. E não era chorando pelos cantos e sim ajudando eles a se levantar, dando a mão ou até mesmo limpando alguém que tinha deixado aquela vida.

Ter meu pai como inspiração era mais um motivo para vir aqui e ajudar, podia não saber muito de enfermagem ou medicina, mas não era por isso que iria ficar em casa de braços cruzados.

- Me ajuda aqui. _ disse meu pai com uma garrafa de água. – Leva essa água para aqueles paramédicos. Eles estão pedindo. _ indicou com o dedo o local que não ficava muito longe.

Fui o mais rápido levar e entreguei para um dos paramédicos e voltei até meu pai. Já que estava ajudando-o e não podia ficar atrapalhando. E quando olhei para um dos soldados que estavam carregando algumas pessoas para dentro de uma das tendas notei uma semelhança grande com Arthur, se não soubesse que ele é um astrônomo poderia até pensar que seria ele.

Só que quando percebi ele estava chegando perto e disse:

- Oi. Que surpresa a ver aqui. _ disse Arthur pegando água e tomando, enquanto me olhava em meus olhos.

- Com certeza eu estou. _ disse sem pensar, já que foi uma surpresa ao ver aqui e a cada dia percebia mais e mais o quanto é lindo e não sabia qual era seu descente, mas se fosse chutar diria que é alemão.

- O que faz aqui, com roupa de soldado? _ perguntei enquanto meus olhos percorriam meus olhos pelo seu pescoço e ombros largos.

- Fui recrutado essa manhã para ajudar a localizar pessoas. _ terminou de tomar a água e deu aquela olhada que arrepio até a minha espinha.

- Não sábia que também era soldado.

- Fui durante alguns anos e quando terminei meus estudos comecei a trabalhar como astrônomo. _ ele olhou seus amigos o chamando na entrada. – Preciso ir agora, mas podemos marcar em sair para te contar mais sobre essa época.

Balancei a cabeça confirmando e ele fez gesto de telefone na orelha quando estava se distanciando. Mostrando que ia entrar em contato e assim que ele saiu dei aquele sorrisinho bobo e me senti idiota quando vi me pai me olhando de longe.

Meu pai fez tantas perguntas, pois não era apenas eu que estava surpresa, mas ele também estava que depois de responder o que sabia, apenas me deu uma olhada.

"Quem ia imaginar que Arthur já tinha servido o exército e que agora tinha voltado a ação. Pelo visto não sei nada sobre ele mesmo. " _ pensei.

Continuei a ajudar meu pai até que me pediram para ajudar a fazer comida para as pessoas que estava desabrigada. Para mim foi uma grande honra pedirem minha ajuda, pois adoro cozinhar, não que eu seja uma profissional, mas sempre ajudei a minha mãe na cozinha.

QUESTÃO DE TEMPO PARA A VERDADE APARECER.Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt