Capítulo 19 - FAMÍLIA

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(ARTHUR NARRANDO)

Assim que os países assinarem um acordo de paz com a desculpa de que os Reptilianos estavam fazendo eles agirem de forma agressiva, todos aceitaram e com a ajuda da população todos os países começaram a se reerguer.

Clara e eu estávamos ajudando a limpar as praças da cidade que estava suja e alguns bancos estava quebrados. Ia demorar para que tudo volta-se como antes e a população que tinha perdido as casas se apoiava nos familiares e em amigos.

O General Moreira que estava representando a cidade também estava ajudando e colocando todos os soldados para ajudar a reconstruir a cidade.

Olhava Clara de longe varrer e até carregar pequenos entulhos para um caminhão do exército, que estava levando para lugar de descartar e a atitude dela nesses me deixava orgulhoso dela. Tinha uma pessoa muito especial e agarraria com afinco para não deixar escapá-la.

O meu sogro, pai de Clara com outros veterinários da cidade tinham montado uma tenda para ajudar os animais da cidade, dando vacinas e tratando de machucados que tinham feitos durante o período de guerra.

A cidade estava até organizando uma festa em comemoração pela grande vitória. E algumas famílias fizeram questão de ajudar e mãe de Clara, Rebeca se entusiasmou e até plantou algumas flores na praça para deixar bonita para o evento. Tudo estava ficando lindo e eles queriam fazer já no sábado e faltava só um dia. Estava muito em cima da hora, mas ninguém conseguia mudar a ideia das mulheres que estava empolgadas.

Então, os soldados montou um pequeno palco onde terias uma competição de cantores e dançarinos, e os três colocados levaria medalhas. Conseguiram até fazer algumas cestas com variedade de coisa doadas pela população para vender e arrecadar dinheiro para o hospital que estava precisando de medicamentos. E tudo estava ficando perfeito. Só uma coisa estava me incomodando, era o dispositivo que ficava atrás da minha orelha. Me sentia tão invadido as vezes pelo meu pai.

Quando fui descansar no fim do dia me sentei ao lado de Clara, e começou a escurecer e estava esfriando. Minha roupa não estava muito limpa, mas a envolvi com um dos meus braços para esquentá-la. Ela estava tão encolhidinha no banco com a cabeça em meu ombro que tive uma vontade enorme de beijá-la, mas não era apropriado.

- O dia passou rápido. _ disse Jorge olhando para Clara e para mim.

- Sim. _ foi então que me lembrei que com tanta coisa acontecendo tinha me esquecido de conversar com Jorge sobre o seu namoro com Clara. – Mas mudando de assunto Jorge, _ olhei para a Clara. – Gostaria de ter uma oportunidade de conversar sobre meu relacionamento com Clara.

- Claro, se quiser pode ir jantar lá em casa. _ Jorge me convidou.

- Obrigado. E que horas posso chegar? _ perguntei. Já que era seis da tarde.

- Dezenove e trinta, tudo bem? _ Jorge perguntou olhando para mim e Clara que se levantou.

- Está ótimo. _ respondi.

- Então, nós já vamos, nos vemos mais tarde.

Me levantei e fui andado até em casa, já que o prédio fica a duas quadras de distância. E vi uma adega no caminho que ainda estava aberta. Entrei, entendia que estava na hora deles fechar, mas a ocasião pedia algo especial e um vinho lhe caia bem para a ocasião. E assim que comprei fui para o apartamento tomar banho.

Quando me olhei no espelho me sentia radiante, teria a oportunidade de expressar seus sentimentos e minha boa conduta como um homem. Não demorei muito e fui para a casa de Clara. Não ficaria bem chegar tarde e nem muito cedo. Então assim que cheguei olhei para o relógio e era dezenove horas.

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