Capítulo 3 - O Conhecimento.

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 (Arthur narrando)

Após dar uma dica para a Clara que ainda continuava sentada olhando para as estrelas, entrou para dentro o mais rápido.

- É, parece que vou ter que pedir ajuda. _ pensou

Foi para seu quarto, pegou um dispositivo e viajou em um piscar para uma nave que estava a 10 mil anos luz da Terra.

- Pai, eles precisam de ajuda. Estão cegos sobre a verdade. _ Arthur seguiu seu pai.

- Arthur, eu sei. _ Miguel se sentou para pilotar a nave, assim que terminou de olhar o painel. – Mas agora preciso proteger nosso povo também. Tem muitas tecnologias que somente nosso povo tem. O que está precisando agora? A caixa que você escondeu na Terra com aquela estatua não ajudou?

- Sim, mas parece que eles não entenderam. _ falou e sentou na poltrona ao lado colocando o cinto.

- Compreendo meu filho e eles precisam se preparar o quanto antes, pois uma Guerra está para chegar e se precisar teremos que interferir neste Planeta. E vamos ter que tomar devidas providências. _ disse seu pai enquanto navegava a nave, pois estava fazendo entregas de um planeta para o outro. Esse era seu pai, vivia trabalhando e ajudando seu Planeta Natal.

- A população não está preparada para saber da verdade, para aquela raça a mentira é melhor do que a dura verdade. _ explicou Arthur. - Vou pensar no que posso fazer para ajudar esse povo, pai.

Saiu e voltou no mesmo local, como se o tempo não tivesse se movido nem para a frente e nem para trás. E se deitou em sua cama, e olhou para o teto. Ligou o celular na imagem de Clara.

- Será que algum dia vai me ver como realmente sou. _ fiquei um tempo admirando a foto que tirei quando nos conhecemos e peguei no sono rapidamente.

Assim que acordei, me arrumei e foi para o refeitório tomar café da manhã e de longe avistei Clara, pegando sua bandeja como sempre fazia em todas as manhãs.

Terminei meu café e fui direto para o meu posto de trabalho que ficava no alto da montanha. Precisava procurar respostas no céu, pois sabia que a nave mãe estava para chegar, mas não sabia quando e sentia que precisava ajudar aquela raça humana.

Era difícil saber o que estava para acontecer, a população estava brigando muito umas com as outras. E uma sociedade não se comunica bem com discórdia e mentira. Desde pequeno aprendeu que somente o amor e a verdade consegui prosperar e andar junto.

Comecei a procurar uns papeis com alguns registros no armário e na mesa, fazendo alguns cálculos e sequência de números e voltei a olhar para a tela que mostrava o universo. Mesmo sabendo que a tecnologia era grotesca, conseguia manusear, pois quando vim do meu Planeta Natal, sabia muito bem e vim para ajudar o povo da Terra a evoluir. Comecei a mover a imagem e digitei alguns códigos e a sequência que tinha no registro em seu livro, mas percebi que ainda não tinha o resultado que queria. E me senti frustrado, já que não era bem a resposta que queria descobrir.

Peguei o casaco na cadeira e sai batendo a porta. Caminhei até o lago que ficava em outro campo. E vendo vários soldados fazer exercícios de longe. Não era nada agradável, encostou em uma árvore e bateu a cabeça no caule. Parecia que não tinha futuro para a raça daquele planeta. O ódio estava tomando conta e parecia que a gratidão não fazia mais parte do dicionário das pessoas e só tinha briga e desavenças entre os povos. A cada dia eles vem destruindo o Planeta, sem pensar nas gerações que vem. É tanta estupidez que eles só querem tirar proveito de tudo que pode lucrar.

E pelo visto muitos mundos entrarão em discórdia com essa população. E os Reptilianos podem vencer, precisamos abrir os olhos dessas pessoas o quanto antes.

- Te encontrei. _ olhei para o lado e fui até Carlos que tinha acabado de chegar até o lago e jogou uma pedrinha que pulou três vezes e mergulhou.

- Oi, não vi você chegar. _ falei admirado com a sua repentina chegada.

- Encontrou a resposta? _ Carlos virou o rosto para o meu lado e ficou me olhando como se soubesse que a resposta estava na minha cara.

- Sim. _ peguei uma pedra e joguei no lago que pulou algumas vezes. – E não é bom. - Imaginei. _ então Carlos chutou uma pedra para o lago. - O que vamos fazer? _ seu irmão perguntou.

- Não sei. Ontem fui conversar com nosso pai e ele disse que se precisar terá intervenção. - O que você acha que vai acontecer?

- Sinceramente Carlos, estou bem perdido.

- Tem tanta ganância por poder neste Planeta que até me enoja Arthur. Mas então, _ Arthur colocou a mão em meu ombro e continuou enquanto o olhava. – Vamos, quero mostrar uma coisa.

Seguimos até o bloco dos cientistas e entrei no escritório de Carlos. Meu irmão foi até o cofre e pegou um aparelho bem pequeno.

- O que isso faz? _ perguntei.

- Adivinha, _ Carlos abriu um sorriso e notando que meu irmão não dizia nada e como não sabia fiquei olhando para ele.

- Isso mostra o que cada um esconde.

- Não entendi Carlos. _ me sentei na cadeira e apontei o dedo para o aparelho que estava na mesinha de centro que Carlos colocou. – O que isso vai mostrar para as pessoas? - Se você é um Reptiliano ou não.

- Será que é disso que esse Planeta está precisando? _ perguntei

Me levanto e vou até a janela olhar a vista enquanto penso no que meu irmão falou, mas para a minha surpresa vejo Clara com sua equipe indo em direção ao pavilhão dos altos calões.

- Irmão, você precisa chamar ela para sair.

- Não. Ainda não é o momento certo.

Assim que terminei de conversar com meu irmãosegui para o meu local de trabalho, pois precisava pensar em como expor averdade sem afetar a minha origem. Já que meu povo veio para ajudar, mas nemtodos os que vem a Terra vem para ajudar.


Olá pessoal, aqui está mais um capitulo do livro e espero que esteja gostando.

Votem e comentem sobre o livro.

Muito obrigada!!!

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