Capítulo 4 - Despedida

34 5 0
                                    

(Clara narrando)

Já estamos encostados em uma das paredes assim que chegamos com a minha equipe no salão em que íamos realizar a apresentação da descoberta que tínhamos feito sobre a estátua e a caixa que foram encontradas em uma das escavações, e esperamos.

Olhei em volta e fomos encaminhados até a frente e lá se encontrava muitas pessoas importantes e de alto poder que estava esperando resultado e sabia que não podia falhar e tudo que tinha em mãos parecia uma fantasia ou uma história que se passava em filme de ficção. Estava nervosa e isso dava para sentir quando os olhares que estava me penetrando a minha pele deixava claro que lá minha equipe e eu éramos apenas a caça daqueles "lobos". Respirei fundo e iniciei a pesquisa concluída conforme minha equipe e eu acreditamos ou somente o Luiz, mas por não termos mais tempo a conclusão foi que a caixa e a estatua não era do nosso Planeta, mas que foi deixada por algum ser alienígena.

Mesmo sabendo que eu era a culpada de tanta tolice que estava falando lá na frente, no fundo parecia a mais a mais pura verdade e tinha que dar o crédito para o Luiz que conseguia sair daqueles interrogatórios muito bem. E até mesmo eu estava começando a acreditar no que ele estava falando. Suas respostas eram tão firmes que ficava sem palavras. Todos da equipe era importante, mas eu era a quem representa eles, mas naquele momento sentia me uma fracassada.

- Então, vocês nos fizeram vir aqui para ouvir isso? _ O general Ortiz pergunta enquanto nos fuzila com o olhar.

- Me desculpa senhor, _ me desculpei e fui mais a frente, pois era isso que eu devia ter feito desde o princípio e não ter ficado com medo.

- Queria poder dizer outra coisa, mas essa foi a nossa descoberta. E por mais que tudo isso pareça fugir na nossa realidade, precisamos abrir a mente. Da mesma forma quando Aristóteles defendeu a teoria de que a Terra era redonda, então por que não acreditar que há extraterrestre andando entre nós. _ falei, mas sabia que o general também parecia bem incrédulo e não o recriminava, pois até mesmo eu sentia o quanto tudo aquilo era loucura.

Todos se levantarão e sairão da sala. E senti que minhas pernas ficarão moles. Sentei-me na primeira cadeira que vi na minha frente, para não cair.

Não era o tipo de apresentação que estava acostumada a fazer, mas não demorou muito para responder que não estavam satisfeitos e que iriam arquivar o assunto e que todos estavam dispensados ou que nós éramos a equipe de fracasso e que passaria a estatua e caixa para outra equipe.

Luiz colocou sua mão em meu ombro e disse:

- Ainda acho que eles sabem mais do que nós.

- Só você mesmo Luiz. Acorda. _ respondeu Luíza e se sentou na cadeira ao meu lado e suspirei fundo e me levantei.

"Que fracasso total!" - Pensei e estava realmente desaponta comigo.

- Agora que estamos dispensados o que vocês acham de fazermos uma despedida?

- Amei Clara e já estou dentro.

- Também topo. _ respondeu Luiza logo em seguida

Fomos para os dormitórios e jogamos baralho enquanto tomávamos cerveja. E assim o dia e a noite passaram voando.

E assim que acordei com uma baita ressaca senti minha cabeça latejar e os olhos parecia que tinha ficado aberto a noite inteira, mas me levantei e foi arrumar minhas coisas para irmos embora. E no fundo estava mesmo com vontade de ir embora, pois estava com saudade da minha mãe, do meu pai e por incrível que pareça estava com saudade dos encrenqueiros dos meus irmãos.

Sentia que estava esquecendo alguma coisa, mas não sabia direito o que. Voltei para o quarto e olhei em volta, porém não havia mais nada para guardar. E peguei a mala e sai.

QUESTÃO DE TEMPO PARA A VERDADE APARECER.Onde histórias criam vida. Descubra agora