Capítulo 2 - O mistério.

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(Clara narrando)

Mas para entender melhor precisamos voltar no tempo.

Tudo começou quando encontrei um artefato muito estranho e antigo, pois sou arqueóloga, pesquisadora e historiadora. E quando encontrei senti aquela sensação de satisfação quando encontramos algo que procuramos e que nem sempre sabemos o que é exatamente. Então, foi isso que senti quando encontrei uma estátua mais antiga que a própria Terra. Que é uma coisa para se pensar. Como isso veio parar aqui?

Era uma estátua pequena dentro de uma caixa e com um grande mistério a ser desvendado. Mas o que eu nunca imaginava era o que isso iria mudar a vida de muitas pessoas.

Ser uma historiadora sempre foi uma grande satisfação em minha vida e procurar coisas minuciosamente e em cada detalhe é prazeroso e desde pequena já era assim, isso já me fascinava em querer aprender mais e mais. Me deslumbrava quando ia em museus para conhecer o que muitas vezes estava escondido em cada detalhe e em cada cantinho de uma obra. E eu sempre me perguntava o que cada um sentiu quando realizou uma grande obra.

Quando levamos essa estátua para ser estudada mais a fundo, muitos começaram a brigar com diferentes teorias que nem sempre alguém tem a total razão ou certeza de algo.

Mas que isso bombardeou minha carreira, isso eu tinha certeza. Minha equipe e eu fomos convocados para uma reunião e informados que a estátua nunca existiu. O que eu achava que ia mudar o mundo, acabou com a minha pesquisa.

E fomos "obrigados" a assinar um papel de total restrição da inexistência da estátua e ainda tínhamos que trabalhar na estátua para descobrir mais sobre ela sem que ninguém mais soubesse. Que era para mim um desastre para a minha profissão, já que historiadores mostra para o mundo as descobertas que realiza.

Começamos a procurar detalhes na estátua que pudesse explicar como continuava tão perfeita depois de tanto tempo guardada em uma caixa em um material que não existia na Terra. E cada vez que eu pesquisava mais, perguntas surgiam em minha cabeça e nem a minha equipe conseguia responder.

A primeira pergunta que não saia da minha cabeça é quem fez a estátua, já que todo os escultores deixam uma assinatura pessoal quando realiza uma obra, segunda pergunta é como fizeram essa caixa, pois o material era estranho e bem duro, além do mais, não se tinha ciência de que tinha esse tipo de material na Terra. Se o material dela nunca existiu na Terra, pois pelo menos era o que constava nos registros, então da onde tiraram e como fizeram a caixa e a estátua?

Naquela noite, fiquei sem dormir. Por mais que a chuva estivesse forte e batendo na minha janela, precisava parear a ideia, pois não conseguia mais pensar. Fiquei por um longo tempo vendo a água cair, e em como tinha explicação para tudo em até mesmo quando a água vem do céu, tem uma explicação e quando ela seca também. Mas eu tinha perguntas e não tinha respostas para a minha pesquisa. Isso me frustrava por não conseguir encontrar respostas para tudo.

Os dias parecia horas e horas pareciam que escapava de minhas mãos. Me senti impotente de não conseguir o que desejava e isso era horrível. E um mês se foi e não tinha resposta. E pessoas de altos calões me pressionava. Ia perder o prazo e nunca mais ia poder encontrar a respostas para minhas perguntas, pois precisava devolver a caixa e estatua. Então, outro grupo pegaria o caso e uma grande oportunidade escaparia de minhas mãos.

Quando minhas esperanças estava indo embora peguei a caixa que tinha guardado a estatua por séculos e comecei a passar o dedo nas linhas que tinha nela. E percebi que a linha fazia um som bem baixinho, que só com muito silêncio se notava e a noite era perfeito para escutar. Mas o que isso queria dizer, será que tinha um código e se tinha o que ela ia fazer. Já que a estatua não estava mais dentro da caixa. Então, procurei em todos os meus arquivos algo que pudesse decifrar o código da caixa.

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