Capítulo 15 - Medo.

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(ARTHUR NARRANDO)

Deixa-la cortava meu coração e quando cheguei no apartamento encontrei meu irmão.

- Arthur, já voltou? _ perguntou Carlos se levantando da cadeira onde mexia em seu computador.

- Nem me diga. _ passei a mão na testa e fui para o meu quarto me trocar.

- Nosso pai veio aqui hoje. _ Carlos falou encostado no batente da porta.

- E o que ele queria?

- Queria falar contigo, mas como não estava me pediu para falar que o conselho tomou a decisão em intervir e que nosso pai vai ser o representante.

- Mas porque ele? _ olhei para ele enquanto colocava o calçado.

- Não sei. Mas como foi uma votação ele não pode dizer não. Você sabe como é. _ Carlos cruzou os braços enquanto falava.

Assim que terminei me despedi e fui ajudar no aumento da guarda. No exército é assim, paramos tudo o que estamos fazendo para entrar em combate e ver aquelas pessoas gritando não era fácil, porque no meu mundo as pessoas são muito diferente e quando tinha dezessete anos minha mãe nos deixou e resolvi ajudar meu irmão aqui neste planeta. Ele morava com meu tio, irmão da minha mãe. E eu só voltava para o meu planeta raramente. Resolvi estudar muito e conhecer uma cultura diferente. E após quinze anos avisei meu pai que ia voltar a morar com ele, então meu irmão com seus amigos resolveram fazer uma despedida para mim e fomos beber e dançar em uma balada, mas para minha sorte conheci Clara que me prendeu novamente neste planeta e que não quero mais deixar. Então busco ajudar essa população deste planeta, porque o mundo dela é o meu mundo.

Tinha medo pelo meu pai ser o representante, pois isso ameaçava minha vida neste planeta. Todos ia ficar sabendo e poderia perder Clara para sempre. Não sábia se ela realmente ia me querer depois que soubesse que o namorado era de outro planeta, mesmo ela dizendo tudo aquilo no piquenique, porém não estava certo disso. Sentia nela sinceridade, mas o medo era evidente.

Tudo estava sendo monitorado por satélites e câmeras que tinha em locais estratégicos para visualizar a ação dos soldados que estava na linha de frente.

Então, segui a ordem da brigada da força de emprego estratégico e nosso pelotão executou jogando granadas de fumaças nos baderneiros que ficava gritando e quebrando o órgão público. E em grupo executamos a ação de maneira rápida, fazendo com que as pessoas corressem e o terceiro pelotão começou a atirar balas de borracha naqueles que teimavam em querer brigar com o exército.

Depois da ação voltamos para a base onde fomos reunidos em uma sala para uma reunião. E os superiores nos parabenizou, porém tínhamos um problema maior. Explicaram que tinha países que não estava obedecendo as ordens dos povos intergalácticos. E que entrariam em ação, mas para não nos pegar de surpresa, a marinha náutica e aérea já estava pronta para combater. E que nós ficaríamos de sobre aviso se algo acontecesse em terra.

Naquela noite fizemos a ronda em vários lugares da cidade para ver se não tinha mais nenhum baderneiro destruindo a cidade, pois a ordem era que depois das vinte e duas horas ninguém poderia sair de casa. Somente o exército ficaria na rua fazendo a ronda.

Com inimigo apontando misseis para o nosso país estava complicado colocar ordem e com essa revolta da população em não querer pessoas de outros planetas na Terra complicava as coisas. Queria tanto que eles entendesse que estávamos aqui para ajudar, mas com isso colocaria em risco sua relação com Clara.

Quando terminei meu turno fui para o apartamento dormir e encontrei Carlos na sala assistindo as notícias do mundo e me avisou:

- Nosso pai vai fazer um comunicado e vai passar na televisão.

QUESTÃO DE TEMPO PARA A VERDADE APARECER.Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum