O Vampiro (VKOOK)

Capitulo 25

Bom, o capítulo ta curto hj mais para compensar o proximo vai ser mais grandinho kkkk

Boa Leitura!

Quando afastou-se um pouco mais da rua no qual residia o departamento de polícia, o jovem de cabelos breus ligeiramente apressou os passos e caminhou diretamente até a casa que dividia com Lalisa, e embora seus passos fossem largos, o caminho sempre foi um pouco extenso, mas hoje a distância parecia ser muito maior, tão maior que seus grandes passos pareciam não fazer alguma diferença no caminho.

O vampiro gemeu com o vento frio da tarde que moveu seus cabelos, e olhou para o céu das cinco enquanto caminhava pela calçada. Todas as nuvens no céu aparentavam cinzentas e mais frias agora, os ventos pareciam estar mais fortes que o normal, pareciam mais álgidos e cortantes quanto o clima de outrora, entretanto, embora o clima frígido afastasse para longe outras pessoas, aos poucos sua imagem obscura atraía atenção entre aquele imenso brancor que hoje cobria Busan outra vez.

Ele ajeitou sua sobreveste. Ele estava com pressa e isso era visível apenas ao olhar para ele, sua expressão parecia tranquila, com um conteúdo silencioso permeando seu rosto pálido. O jovem não pôde evitar desprezar o semblante que levaria adiante, infelizmente seus pensamentos eram vagos e sem rumo, eles queriam agir mais alto no momento, sua cabeça parecia um carrilhão de emoções e reflexões, boas e ruins, em geral.

O Jeon suspirou vagamente olhando para frente quando inesperadamente pequenas faíscas de neve caíram em seu casaco negro de cetim, indicando que uma futura tempestade estaria próxima da cidade em algumas horas. Quem sabe, se aumentasse o ritmo de seus passos, talvez conseguisse chegar em casa antes de se atolar em neve. Mas, apesar de tal assunto, Jungkook detestava aquilo - melhor dizer - entretia-se ao sentir o frio pela manhã de inverno, no entanto, odiava estar no meio de uma grande tempestade de neve, principalmente quando ainda estava com um longo caminho à frente para percorrer.

Todavia, recentemente e levando em consideração que estavam no fim de dezembro, as tempestades de neves não eram perenes como em meio mês de janeiro, pelo contrário, os temporais e as nevascas vinham quando queriam e íam embora quando sentiam vontade de ir. E em descrição, o dia poderia amanhecer lindo, gélido, mas com um sol exuberante no centro iluminando tudo que ainda assim, bastava você sair de casa que o tempo mudava.

O dezembro era muito incerto em Busan. E para seu azar, devido o alto movimento de pedestres nas variadas ruas de diversas direções, Jungkook não poderia usufruir de seus poderes que naturalmente obtinha. Temporiamente, estaria inapto de tais vantagens ante à um temporal.

Contanto, mesmo com toda aquela comoção de vento e neve, o movimento nas ruas ainda eram insanos. Frente à algumas lojas no centro, vários grupos de pessoas entravam enquanto outros saíam. Uma coisa que diria ser compreensível já que daqui- mais ou menos - cinco horas estariam todos no ilustre salão decorado da faculdade, lugar este que será patrocinado pelo prefeito da cidade em comemoração ao natal pela segunda vez seguida.

Em este quesito, várias pessoas compravam e se vestiam dignamente para agregar o conceito luxuoso da comemoração, enquanto no palácio imperial do submundo, à noite, as excentricidades dos vampiros aconteceria servida por sangue.

Não se lembrava muito das tradições desde que deixou o lugar, porém, recordava-se dos rituais da época antiga, rituais que eram bastante longos desde quando podia rememorar. Ele até diria que alguns faziam sentido, mas outros nem tanto. Como por exemplo o ritual das cinzas, onde várias vítimas eram inteiramente queimadas em épocas das longas noites. Ou, quando as roseiras eram cremadas em épocas de dias curtos, blindando as taças e celebrando as breves referências do passado que todos os clãs compartilharam dentre todas as passagens do tempo, e, dos primórdios fúnebres contra os astros celestiais que cobriram o céu terrestre quando os ventos notívagos esvaíram-se.

Aquelas sensações quentes e avassaladoras eram tão semelhantes quanto o declínio curto da vida contra as garras pontiagudas da morte, que percorria drasticamente entre vampiros, híbridos e seres humanos, sempre. Mas para Jungkook, longe de tudo, aquele foi um período curto mas memorável, tanto que algumas lembranças de sua época com os membros da família Manoban ainda eram frequentes em suas memórias, inapagavéis e insubstituíveis.

E apesar de gostar de festividades, Jungkook nunca se permitiu acreditar em qualquer feriado humano e muito menos acreditar nos mitos do submundo que naquela época, antes de seus familiares morrerem, faziam com que seu clã carregasse o fardo de realizar grandes reuniões patriarcais ao lado de vários clãs importantes. Mesma reunião que hoje à noite no palácio real aconteceria em nome de todos os líderes aliados de Jennie, e que também, iria esbravejar alto o gótico gosto de Jennie Kim ao lado do cerúleo preservado pela sua realeza e o ajuste de sua monarquia durante os últimos anos.

O vampiro não poderia dizer quem estaria por lá, pois há décadas não mantinha contanto com nenhum ser daquele lugar. Mas tinha quase certeza que o patriarca da família Manoban estaria na lista de convidados.

Aquele homem era o líder que vários vampiros jovens idolatravam, justo e de grande racionalidade, quase um filósofo da vida.

Jungkook não o julgaria por ter posicionado-se contra ele, não há como dizer algo como isso, principalmente quando sabia que os boatos geralmente eram mais fortes que qualquer defesa verbal que usasse. Para todos, sua moralidade já estava quebrada e não havia mais retorno de relíquia. Para todos, Jungkook era um covarde que fugia da sucessora Kim por puro medo, outra vez, não há como dizer algo contra isso, pois há anos fugiu e jamais deu às caras. Não por medo, mas por conveniência em ambas as partes.

Já que o breve conflito entre os clãs imperiais já estava gravado como indecente, e embora os Park tenham sido os verdadeiros culpados, o retorno de vingança feito por Jungkook chamou mais atenção entre os servidores reais e se tornou um único veredito entre as forças jurídicas daquele lugar.

Quando, um dia, o vampiro fosse visto vagando por entre as civilizações daquelas ruínas. Não duvidaria da força que encontraria para combatê-lo. Assim como foi no passado, todos viriam em sua direção e apontariam uma adaga contra seu coração, ou talvez, apenas para vingar, uma lâmina de gume tão fino, tão bem lapidada quanto aquela que usou contra Jimim.

"Grrr..." Jungkook grunhiu chutando um graveto na rua.

Era irônico pensar sobre isso agora, mas citando os assuntos e trazendo-os novamente à tona, o Jeon recordava muito bem que durante parte dessa época o nome de Piérce - embora já estivesse morto - era muito citado entre vários segmentos propícios do mundo inferior, sendo tratado constantemente com certa rebeldia e tamanha indocilidade. E para ser sincero, ambos dificilmente já se encontraram nos corredores do palácio da família Manoban no século dezenove, mas fora isso, só o viu algumas vezes quando seus pais foram quem organizou o dia da fartura de inverno no mesmo século. E quando isso aconteceu em território de sua antiga monarquia, ambos se saudaram, mas não trocaram palavra alguma. Não até onde podia se lembrar.

Mas apesar disso, Jungkook já havia pesquisado por algumas pinturas feitas em nome de Piérce um século antes, em 1783. E pelo que descobriu, o jovem era mesmo atrativo aos olhos, cortejado aos montes pelas damas astuciosas da época que renegavam as regras de serem prometidas à alguém. No entanto, em momento algum quando encontrou Taehyung pela primeira vez lembrou de Haeyoong, sequer passou em sua cabeça que ambos possuíam semelhança, e mesmo que não fosse familiarizado com o vampiro quando vivo, ele ainda o conhecia fisicamente, e ao conhecer Taehyung, não havia algo nele que o lembrasse sequer o mínimo do que conhecia por Haeyoong.

Mas é descritivo, e com base no que foi mencionado entre os mestres da alta sociedade sobre sua aparência: Haeyoong visivelmente ostentava roupas longas e tingindas por preto, cabelos repicados de coloração parecida. Embora Jungkook não o conhecesse bem como uma pessoa próxima, Haeyoong era extremamente pitoresco e popular entre muitos aldeões, pois era chamativo ao extremo e gostava de ser comentado. Tudo após realiar-se aos seus verdadeiros poderes e adotar alguns novos dotes proibidos. Certamente audacioso, como diziam