Capítulo 46

230 22 27
                                    

Oie meus amores, voltei com mais um capítulo pra vcs, ah hj vai ter capítulo duplo... Espero que gostem❤💜

Boa leitura☺

No dia seguinte, Departamento de Polícia

.
.
.

Diante do grande percurso, o azul do céu drasticamente perdeu o rubro do sol com dura decadência, sendo secado pelo heterocromático pincelado pelo cinza e rabiscado por branco. O quadro, de veras, pitoresco, observado pelo vidro das janelas era como uma imagem pintada à óleo por algum pintor muito conhecido e muito talentoso. As ruas pareciam estar mais calmas e mais cinzentas, sem muito movimento. Poderia ser algo bom visto que não haveria muita consternação na cidade durante o período da manhã, porém, não era exatamente o que aquela reação muda transmitia aos policiais de Busan. Em frente do que havia ocorrido durante à noite passada: o delegado não sabia se esta reação silenciosa vinda dos moradores da cidade, era digna de conformação ou motivo de preocupação.

A estranheza no lugar de convivência é pior do que as frases mais duras. É como se aquele seu lugar antigo, onde você era tão amado e sentia-se tão cuidado, aos poucos se tornasse um diário secreto. O seu próprio diário secreto. Um lugar quieto onde coisas aconteciam no escuro, sem luz, para que ninguém pudesse ver. Era muito secreto, quase intocável. Tanto que ninguém ousaria se aproximar e tentar tocá-lo, porque quando há passos suspeitos perto de uma área tão perigosa e exilada com olhos de aventura, o medo de que alguém encontre algo perturbador por dentro é pior do que o pecado mais repugnante. E isso te assusta, te assusta muito, principalmente quando quem vier te investigar for justamente quem mais queríamos proteger. E, obviamente, para assustá-lo, é claro, deve haver algo nessas páginas broqueadas que ninguém e absolutamente ninguém deveria estar bancando o detetive e tentando desvendar.

O xerife zombou de si mesmo. Às vezes era o carma, como diziam muitos de seus amigos que um dia obteve o prazer de conhecer, o medo era o bracelete que o condenaria em celas da eterna cadeia exilada em sua vida. Um lugar no qual não gosta, mas não pode sair, não abandonar, nunca deixar, não até que estivesse seguro. De certo um dia amou tanto ser um delegado quanto treinou sua juventude inteira em estudos para o posto, contanto o tempo e o que lhe trouxe a vida mudou, momentaneamente, este sentimento. Gostaria sempre de seguir até onde chegou, mas sem uma corda amarrada em seu pescoço, o pressionando mais e mais contra o metálico de uma linha mortal que há qualquer momento podia encurtar-se mais ao espaço entre sua pele e o conjunto superficial, trazendo-o novamente à recuar. Honestamente, o delegado Kim gostaria muito de continuar liderando o que tanto amou fazer por tanto tempo e permanecia amando, porém sem obstáculos crédulos somente em livros literários e imaginários, como ultra-seres noturnos capazes de submeter espécies sob seu controle.

Uma pura lenda, como diriam especialistas - uma loucura decrépita não existente. O homem sorriu ladino pela primeira vez nas últimas sete horas, logo deixando-o morrer outra vez. O ar da manhã permanecia silencioso como uma madrugada fria, tão pálido que as faíscas de neve ainda estavam coroando as pistas principais, sob o azul mesclado do céu caindo do escuro ao lilás, ao roxo vacilante, dourando ao redor das colinas através de milhas do ar iluminante do sol entre o roséo e o caramelado.

Havia vento o suficiente para precisar de agasalhos. Havia neve para brincar durante um dia tão especial quanto este, bem como o silêncio nos grandes prados verdes da cidade, que agora estavam brancos e com às árvores tendo-se carecas de folhas e congeladas até os troncos. No ângulo por dentro de tudo, também, além do gelo e ao mesmo tempo do sol. Havia uma mística música melodiosa tocando pelas ruas, soando distinta e perto quanto o sonar de sua voz, uma música calma e tocavél. Um carismático abranger de açúcar pelo ar da manhã quando - exatamente - naquela sala, cerrada manualmente por Jin, residia amargura. Tudo estava bonito, enfeitado por verde e vermelho, conforme amanhecia, mais brilhantes pareciam estar. A cidade parecia preocupada e silenciosa, porém com pura ansiedade ao acordarem tão cedo ao invés de dormirem até tarde. Estavam em estouros emocionais como o toque de dois grandes sinos.

O Vampiro (VKOOK)Where stories live. Discover now