O Vampiro (VKOOK)

Capitulo 30

- Basta interligar os pontos, Lilith. - Seokjin articulou - Algo os transformou em vampiros quando na verdade nasceram humanos. O que indica que há vampiros originais transformando pessoas comuns em vampiros.

- Transformando? Há vampiros originais?

- É tolo pensar que não.

Jin respondeu enquanto Lilian murmurinhou surpresa.

- Quer dizer quê? - Joon perguntou calmamente antes de palpitar uma dedução.

- É bem simples caro amigo. A verdade é que aqueles vampiros que matamos eram humanos que haviam sido transformados por outros da mesma espécies.

O delegado concordou.

- Então, como vamos destruí-los se existe alguém mais forte que aqueles vampiros? - Lilian questionou com as mãos juntas encima da mesa.

- Fique tranquila. - o delegado a acalmou - Algumas testemunhas mais antigas relataram discretamente para outras delegacias momentos em que vivenciaram situações semelhantes as quais lidamos agora. E pelo que disseram que viram durante suas vidas: os vampiros originais se distinguem dos vampiros transformados através de mordidas. Vampiros recém transformados podem transformar humanos em vampiros, mas não diretamente. Enquanto os vampiros originais, além de serem os mais velhos da espécie e os fundadores da mesma, eles podem transformar um humano diretamente em um vampiro, e da mesma forma, matá-lo antes da transfusão. É tolo pensar que não há alguém mais poderoso por trás dessas criaturas exuberantes e extremamente perigosas. Para ser honesto, duvido que metade deles hajam sem serem comandados. Assim como qualquer outra espécie ocultada pela natureza, eles devem possuir algum líder. - Jin citou levemente reflexivo - E considerando o aspecto que os mantêm vivos, que é a imortalidade, presumo que seja provável que quem os tenha liderado por anos ainda esteja vivo.

- Oh, isso é péssimo. - Joon proferiu.

- Com toda certeza. E outra, para manter esse caso livre de mais alardes como acabou de acontecer com alguns jornalistas, ninguém, absolutamente ninguém deve conhecer o debate dessa conversa. Nada dito aqui deve vazar. Amanhã vou falar com Leehyun e pedir que ele tente criar uma mentira digna que convença os pais daqueles onze adolescentes mortos e pedir para que ele tente convencer os peritos no necrotério quando forem questionados pelas famílias das vítimas. Tenho que dar um jeito nos jornalistas e nas testemunhas que estão internadas. Teremos vários dias longos durante as próximas semanas e devemos, como qualquer cidadão comum, nos prevenir de ataques. Estão de acordo?

Os dois aliados olharam-se entre relances, concordando minimamente com tudo que era dito pelo xerife. Coincidentemente, na verdade por mérito próprio, Jin era quem comandava toda aquela patrulha de políciais em Busan e o realizava sozinho. E era também, um dos maiores nomes diante do caso e o mais dedicado. O delegado era o único que possuía, e podia exigir, acesso ao escritório do prefeito e falar com ele quando e na hora que quisesse, algo que nenhum deles abaixo do cargo superior podiam ousar arriscar.

- Com certeza.

Ambos assentiram.

- E mais. Isto é algo que talvez vocês não entendam, mas precisam contribuir... - o xerife começou - ... Nem mesmo Tae-hyung deve saber do que estamos tratando, o filho de vocês não deve nem imaginar o que está sucedendo em Busan, ou obter cumplicidade no caso. E acredito que estejam de acordo comigo. Estão?

- Mas é claro. - Lilian proferiu - Não queremos que Tae-hyung esteja metido nesse negócio da delegacia. Nunca contamos nada sobre os casos que lidamos e queremoss que ele se mantenha longe dos vampiros e de qualquer .... coisa que possa prejudicar sua credibilidade profissional.