O Vampiro (VKOOK)

Capitulo 31

Oii meus amores.

Hoje vamos ter uma festinha no submundo. Vamos ver como a jennie
vai se sair com a sua festa.

Boa Leitura☺

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Ao lado dos enormes montes escuros e pontiagudos que desde os primórdios nasceram no submundo, estavam o encanto daquilo que era considerado belo por muitos. Uma área única onde o brilho hipnotizante do luar parecia simplório ao redor das mistas pétalas variadas de espécies diversas de rosas e petúnias. O cheiro artificial da lavanda subia dos canteiros e invadiam o pátio bem decorado fazendo-o parecer simplório entre o cenário floral. Honestamente, os canteiros deram trabalho para serem plantados naquelas terras tão mau fertilizadas e tão ruins para dar vida as sementes. Era um lugar impróprio para que coisas tão belas nascessem, já que todos sabiam que tamanha beleza não poderia durar por muito tempo. O palácio era muito bonito e bem cuidado, mas o problema do sub-mundo não estava nas folhas, mas sim nas raizes. O lugar onde os vampiros foram magicamente separados da humanidade no desejo puro e na intenção benevolente de protegê-los dos ataques dos monstros. Não era uma terra fértil como o solo terrestre comum, era bem o contrário. Aquelas terras era o fundo de qualquer escória já vista, uma maneira boba de se proteger do fogo que apavorava-os na idade média, como uma mãe que os cobria da perseguição humana quando uma vez também já foram como eles. O cuidado com elas, por mais doces que os jardineiros pudessem ser, não parecia bastar para que trouxesse vida como aquela que existia no outro mundo. Como aquelas tão belas flores que balançavam com o vento da manhã. Era triste pensar desta forma para alguns. Mas enquanto o pensamento de medo atormentavam outros, vários moradores homens e mulheres ainda mantinham o desejo de criar uma vila bonita e aromática, gostariam de mudar o ar horrível que o submundo - ou prisão onde foram mantidos - tinha em algo encantador, e queriam aos plantos retornar outra vez ao embelezamento da vida humana. Tanto sua vila como eles próprios. E as rosas era uma maneira de começar. Foi trabalhoso. No entanto, houve sucesso no fim.

Mas embora tais receios e desejos, os vampiros ainda temiam o andar de cima. Como bem lembravam, os seres-humanos ainda possuíam armas de fogo, estacas de carvalho e ferramentas construídas por prata pura. Algo que, por mais que fossem feras, ainda os assustavam. Os vampiros que lá viviam ainda acreditavam que se acaso saíssem daquele lugar - que só podia ser liberto pelos originais - seriam ardentemente atacados pelo fogo e pelas artimanhas criadas pelo homem. Mas não entenda do jeito errado, vampiros não possuiam temor ou qualquer forma de medo quando se referiam aos humanos. Na verdade, o submundo era uma beleza falsa onde apenas seres loucos existiam. Assassinos, e outros causadores de dor. Dificilmente existia almas gentis, que mesmo dóceis, com o tempo poderiam ficar podres. As vezes se pegava pensando: o que aconteceria se um humano ousasse passar por alí? Não saberia responder ao certo, mas seria como carne fresca na gaiola dourada das onças. A sucessora da atual monarquia dominante do sub-mundo iria adorar tamanho espetáculo, já que a mesma se dizia fã do circo romano.

E por citar sua imagem. Rodeado pelo ar sombrio e obscuro da referência noturna, residia o castelo histórico de sua família, o  Bloody-Land Empire. Um palácio vanglorioso que fazia o brilho da lua vergonhosamente e lamentavelmente enconder-se sob as luzes brilhantes do palácio real. Era lá sua casa e onde Jennie Kim vivia durante todos os dias de sua vida inacabável. Era dentre aquele piscar intenso que mantinha o movimento gradualmente lindo do palácio, uma coreografia esvoaçante que causava o encolhimento cedo da magnífica lua do céu e fazia o palácio brilhar mais do que suas estrelas, tornando mais fácil contrastar o negrume da noite com o brilho da luz artificial entre os postes do jardim noturno enquanto em outra entrada do monumento, na parte frontal e decorada por mármore nos degraus, várias carroças pararam em frente a uma grande porta coberta com metal falso, imitando lingotes de prata como decoração. Eram os convidados principais da monarca mais jovem para sua grande comemoração e reunião de poder, os representantes Manoban.