Josh Evans é um típico clássico e adorável de clichê: bad boy, jaqueta preta, popular, festas nos finais de semana, sempre tem a garota que ele quer só precisando dar um sorriso acompanhado de uma cantada barata e pronto ela está em sua cama.
Sua vi...
Eu aprecio o jeito que você me olha, não posso mentir
Eu me jogo, subo, me afasto quando chego ao seu limite
Eu caí do céu, agora estou vivendo como um diabo
Você não consegue me tirar da cabeça
-Ariana Grande. Don't Call Me Angel
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Assim que cheguei em casa tomei um banho e vesti um pijama qualquer, segui para a minha cama prestes a dormir e aproveitar o resto de noite que eu tinha. Pouco tempo depois acordei suada e ofegante com resquícios de lágrimas nos meus olhos pelo pesadelo que tive, e então fiz uma coisa que não fazia a muito tempo: fui para o quarto do meu padrinho para dormir o resto do que conseguisse lá, ele se acordou pelo barulho da porta ao abrir e fechar mesmo que eu tentasse ser o mais discreta possível.
— Posso dormir aqui? Tive um pesadelo horrível. -ele apenas concorda com a cabeça abrindo um pouco de espaço na cama para eu me deitar ao seu lado. Assim que deitei ele me cobre com a manta azul escura grossa dando um beijo na minha testa em seguida para sussurrar que tudo ficaria bem.
Acordo dessa vez, porém um pouco mais tarde, os raios de sol fortes entravam pela janela indicando que já passava do meio dia. Levantei ainda sonolenta enquanto sentia o cheiro de waffles no andar de baixo, desço as escadas em passos rápidos com os meus pés que estavam cobertos por pantufas de gatinho.
Meu padrinho tomava uma xícara de café calmamente com a cintura escorada na bancada da nossa cozinha estilo americana, dou um bom dia baixo por ainda não ter despertado completamente mas fico imensamente feliz por encontrar waffles com formato de ursinho com mirtilos e uma calda, do que eu imaginei ser mel.
Como calmamente com um sorriso no rosto por todas as lembranças dos cafés da manhã típicos de domingo onde eu e meus pais acordamos cedo para fazer os waffles ou panquecas junto com cafés simples para os dois e um café com leite para mim, era tudo muito simples mas ao mesmo tempo era sempre o momento mais feliz da semana onde nos sentávamos ao redor da nossa mesa azul turquesa redonda no jardim e conversamos sobre os melhores coisas que aconteceram na semana. Era nossa tradição que sempre cumpriamos, não importava que acontecesse.
— Pensando neles? -meu padrinho perguntou chamando minha atenção me fazendo concordar com a cabeça em um aceno.
— Sinto tanta saudade, os domingos de manhã são os mais difíceis. -digo após morder um pedaço do waffle no meu prato. Meu padrinho concorda com um simples "eu também".
Comemos o resto do café da manhã em uma conversa banal e agradeço aos céus por ele não me perguntar sobre o que eu sonhei essa noite. Após isso, como era o meu dia de cuidar da louça, aproveitei para fazer isso eliminando uma grande parte dela para não acumular uma pilha no final do dia.
