36 Sobe na moto vadia, vamos para Washington

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Somos as pessoas que podem encontrar
Tudo que você precisar
Se você tem dinheiro, querida

-Guns N' Roses. Welcome To The Jungle

Ela franziu as sobrancelhas para mim em uma clara expressão de choque, tomo um gole do meu café que já estava esfriando enquanto espero uma resposta da garota de cabelos rosa em um rabo de cavalo na minha frente

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Ela franziu as sobrancelhas para mim em uma clara expressão de choque, tomo um gole do meu café que já estava esfriando enquanto espero uma resposta da garota de cabelos rosa em um rabo de cavalo na minha frente.

— Vai ser quando? -ela me pergunta após jogar o prato que continha o seu bolo no lixo, lembro vagamente da da que meu pai me mandou por mensagem junto a um endereço.

— 27 de janeiro, Nova York. -respondo esperando com todas as minhas forças que ela negue ir comigo para que eu possa me livrar desse casamento.

— Ótimo, você dirige até Washington e de lá pegamos um trem até Nova York. -minha cara de frustração deveria ser nítida já que ela apertou as minhas bochechas igual as avós fazem com seus netos, reviro os olhos enquanto termino de tomar o meu café jogando o copo no lixo em seguida.

— Porque nós não vamos de carro até Nova York? Demora mais para chegar. -a sua postura ficou rígida por alguns segundos e tenho quase certeza que vi uma cara de espanto passar no seu rosto.

— Não viajo de carro. Principalmente se o destino é Nova York. -não questionei a sua fala mas tinha a impressão de que sabia o motivo, apenas segui em direção ao meu carro junto a Alli que entrou no passageiro enquanto murmurava uma música que eu não fazia ideia de qual é.

Era sexta-feira, o que significava que eu poderia dormir sem me preocupar em escutar um alarme irritante estourando no meu ouvido às seis e meia da manhã no outro dia. Assim que cheguei em casa dei um passeio com Ky, quando voltei tomei um longo banho lavando meu cabelo para em seguida vestir meu pijama quentinho e assistir por um tempo até conseguir pegar no sono.

Escuto o barulho da porta do meu quarto ser aberta, mas apenas ignoro pensando ser a minha mãe que foi pegar alguma coisa no meu quarto, não poderia estar mais errado já que algo se joga do outro lado da minha cama me dando um susto do caralho me fazendo acordar e por reflexo tentar sair da minha cama caindo com tudo no chão. Tento sair do emaranhado de lençol e travesseiro que estava para ver quem era o invasor, mas a risada do mesmo faz eu me aliviar sabendo que não foi um psicopata louco que jogou um corpo na minha cama.

— Puta que pariu Allison, que susto do caralho. -eu falo assim que consigo me levantar vendo ela ter uma crise de riso na minha cama e lágrimas saindo dos seus olhos.

— Você deveria ter visto a sua cara. -ela diz ainda rindo de mim deitada no meu colchão, eu me pergunto o que ela faz ali e tenho bastante curiosidade de saber a resposta já que ela estava vestida com uma calça jeans preta, coturnos igualmente pretos e a sua jaqueta preta que cobria uma blusa branca com alguma frase em vermelho.

Minha PerdiçãoWhere stories live. Discover now