CAPÍTULO 02

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E foi correndo tanto assim que Noah esbarrou em alguém, caindo sentado com o impacto. Era uma mulher, alta, bronzeada e com o cabelo castanho longo e ondulado.

-Ei, vai com calma aí, ligeirinho. -diz a mulher com um sorriso doce, se abaixando para ajudá-lo a levantar e ficando da sua altura.

-Noah! -grita Maya que vinha logo atrás correndo na direção dos dois. -Desculpe por isso. -pede envergonhada, enquanto a outra mulher se levanta.

-Não foi nada. -responde, com um sotaque muito sexy que Maya não sabia dizer exatamente de onde era, mas suspeitava ser europeu.

As duas mulheres trocam olhares por alguns segundos.

-Seu filho? -pergunta tentando iniciar uma conversa.

-Sim, esse é o Noah. -responde a capitã.

-Vocês não vem? -Travis interrompe gritando de longe com o algodão doce em mãos, fazendo Noah arrastar sua mãe até onde estavam os outros, não dando nem mais tempo de a loira trocar qualquer outra palavra com a mulher misteriosa.

-Carina, vamos? -pergunta Andrew DeLuca, assim que encontra a irmã esperando por ele em frente a uma loja de lembrancinhas em que estava com os filhos de sua namorada, Meredith Grey. -Carina? -chama de novo percebendo a mais velha distraída olhando para algum lugar.

-Hã?

-Perguntei se já podemos ir. -diz o italiano tentando segurar o riso.

-Ah, claro. -diz, enquanto pega Zola e Ellis pela mão, já que o irmão estava com os braços ocupados pelas sacolas da loja e pelo pequeno Bailey em seu colo.

[...]

Maya e o restante do grupo passam o dia inteiro andando pelo parque, com Travis sendo como sempre sendo o tio divertido, levando Noah e Pru em todos os brinquedos possíveis. Retornam para a casa, que os cinco adultos haviam alugado, perto do parque, somente à noite, quando as crianças estavam tão cansadas que acabaram dormindo enquanto estavam sentados em um banco decidindo se iam em mais um brinquedo ou não, colocando em cheque o plano dos bombeiros de saírem para jantar fora.

A casa não era muito grande, mas acomodava a todos. Robert e Andy por serem o único casal da viagem acabaram ficando com a suíte principal, enquanto Maya, Travis e Noah dividiam o segundo quarto da casa. Já Dean, Vic e Pru ficaram com o terceiro quarto, que era do tamanho do segundo, só que com um banheiro menor e sem pia dupla.

-Acho que vou ligar para cancelar as reservas. -sussurra Maya saindo do quarto de Dean, onde as duas crianças estavam dormindo, fechando a porta com cuidado.

-Não precisa. -diz Dean. -Eu fico com eles aqui.

-E eu ajudo. -se oferece Vic, que estava largada de qualquer jeito no sofá. -Eu estou exausta. Minhas pernas não conseguem nem mais andar para lugar nenhum. Acho que vou dormir por aqui mesmo.

-Então, vamos só nós. -sugere Andy.

-Será? -inquire Maya, indecisa.

-Claro, viemos até aqui e vamos aproveitar cada momento possível.

Depois de muito debater, resolveram finalmente aproveitar as reservas e sair para jantar.

[...]

O restaurante ficava apenas a uns 30 minutos de distância de onde estavam. O lugar era extremamente agradável, com um conjunto de luzes penduradas que ia da entrada onde ficava o funcionário encarregado das reservas, até a porta principal de fato. Como estava uma noite quente, resolveram escolher uma mesa do lado externo. Aproveitando uma refeição deliciosa enquanto conversam e bebem bastante.

-Vamos jogar dardos! -sugere Travis, já um pouco alterado por causa do álcool.

-Eu topo! -diz Maya. -Só vou pegar mais um pouco de whisky ali no bar. -cambaleia um pouco ao levantar da cadeira.

Ao se apossar de mais um copo de sua bebida favorita, vai até o amigo começar um jogo animado com ele, enquanto Sullivan e Andy dão uma escapada, provavelmente para transar em algum banheiro, pensou Maya.

Os dois ficam por bastante tempo naquele jogo, rindo escandalosamente e gritando cada vez que um deles acertava o alvo, chamando a atenção de algumas pessoas que ali estavam.

-Agora a última. -diz Maya com a voz arrastada, pegando o dardo.

A capitã acerta exatamente no meio, iniciando uma comemoração animada com o amigo, fazendo-a quase cair em cima de alguém que estava passando atrás deles naquele exato momento.

Carina estava tão distraída conversando com sua amiga Teddy, que nem ao menos percebeu a loira vindo em sua direção.

-Você de novo? -pergunta Maya rindo já completamente bêbada.

-É, nós encontramos de novo. -Carina sorri, achando o estado deplorável daquela mulher até que fofo.

Maya não sabia o se era o efeito do álcool, mas quando se deu conta estava conectando seus lábios ao os da mais alta, que correspondeu prontamente, cedendo espaço para a língua da loira explorar sua boca como desejasse. Deixando Travis boquiaberto, que decidiu voltar para a mesa dos amigos.

[...]

Quando se deram conta estavam na casa dos bombeiros, tentando ao máximo fazer silêncio para não acordarem Dean, Vic e as crianças. Maya até agradeceu mentalmente por seu filho estar dormindo com seus amigos hoje, assim poderia ficar mais à vontade com a outra mulher.

Quando entram no quarto, Maya não perde tempo e empurra Carina na cama, distribuindo beijos pelo seu pescoço até chegar ao primeiro botão da blusa de seda caríssima que a mulher europeia usava, desabotoando um por até deixá-la somente com um sutiã rendado. Carina inverte suas posições, sentando nas pernas da bombeira, enquanto tira seu sutiã jogando-o em qualquer lugar do quarto.

Maya se senta na cama, com a morena ainda em seu colo, e coloca um de seus mamilos na boca, sugando-o avidamente, enquanto Carina começa com movimentos lentos, rebolando primeiramente na coxa da loira.

-Tira... -sussurra no ouvido da americana, descendo com as mãos e parando com os dedos no cós da calça jeans que a capitã usava.

A italiana se levanta um pouco para dar espaço para a outra completar a ação, fazendo o mesmo com a própria roupa. E logo ambas ficam nuas naquela cama de casal.

Maya tenta inverter suas posições, sendo impedida pela italiana que se deita em cima dela, prendendo seus braços sobre sua cabeça. Aquilo era novo para a loira que sempre estava acostumada a dominar. Começa a distribuir beijos por todo o corpo definido da bombeira, tendo todos os seus movimentos apressados pela outra. Maya tinha quase certeza que o álcool tinha triplicado seu tesão, porém não se importava, queria logo que a italiana lhe desse logo atenção onde mais precisava.

Carina obedece, ficando logo entre suas pernas, sentindo seus cabelos sendo puxados pela outra quase que imediatamente.

-Seu cheiro é tão bom. -sussurra beijando o interior de sua coxa.

Mas não se prolonga demais e logo começa a circular a língua ao redor do clitóris.

-Meu Deus! -exclama Maya, seguindo de mais algumas outras palavras desconexas.

Carina começa a aumentar a intensidade dos movimentos de sua língua, alternando entre chupar os lábios menores e distribuir beijos por toda a extensão da vagina.

-Você é tão gostosa. -diz a médica antes de inserir dois dedos de uma vez, com estocadas rápidas e precisas, fazendo a bombeira soltar um gemido alto atingindo seu ápice.

Carina se deita ao lado da mais nova que já rola o seu corpo para cima do dela.

-Minha vez agora. -sorri já em cima da italiana.

E as duas mulheres passam aquela noite inteira desfrutando de vários orgasmos.

N/A: Mais um capítulo postado. Espero que gostem e até semana que vem!

Love Again - Marina FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora