CAPÍTULO 23

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Maya pega seu carro e vai até a casa de Carina. Sabia que Noah já estaria na escola naquele horário, mas ainda tinha esperança de ver o filho, nem que fosse por poucos minutos. Estava morrendo de saudades do menino. Não estavam acostumados a ficar muito tempo separados.

-Oi, amor. -cumprimenta com um sorriso, seguido por um selinho, assim que Carina abre a porta depois de alguns segundos. -Noah já foi para a escola? -pergunta entrando na casa.

-Sim. Sua mãe veio aqui cedo para me ajudar com ele e o levou.

-Isso significa que temos a casa só para nós? -pergunta com um sorriso malicioso.

-Maya, eu tenho que sair em 15 minutos. -diz Carina, já toda arrumada, enquanto Maya a ia empurrando em direção a sala.

-Não acho que vão se importar se você se atrasar um pouco. -caem no sofá e Carina reclama de dor, assustando Maya. -O que foi? -começa a rir quando Carina tira o boneco do Batman que estava embaixo dela, antes de começar a beijá-la novamente.

Após a sessão de amassos, Maya vai para sua casa. A primeira coisa que faz é ir direto tomar um banho para tentar tirar aquele cheiro de hospital. Assim que já estava com roupas confortáveis, aproveita aquele silêncio para dormir um pouco, afinal não conseguiu dormir nada no Grey Sloan e estava exausta.

Contudo, não foi capaz de dormir mais que três horas, pois a cada vez que fechava os olhos vinha a sua mente a imagem do número do seu distintivo pichado naquela parede. Não conseguia afastar aquele sentimento de que estava sendo perseguida. Decidiu que precisava compartilhar aquilo com alguém. Com alguém que realmente pudesse entender. Manda uma mensagem para Andy.

Em menos de uma hora após o envio da mensagem, a outra tenente já estava dentro da casa. A bombeira ainda tinha a chave da casa da amiga, da época que moravam juntas por um breve período, antes de Andy ir morar com Sullivan.

-Maya? -chama antes de ver a loira sair do quarto.

Maya leva a latina até o sofá, onde sentam, e começa a falar sobre suas suspeitas, enquanto Andy apenas a escuta atentamente, sem interrompê-la nenhuma vez.

-E o Theo não pretende fazer nada? Nem avisar as autoridades para pelo menos começarem uma investigação?

-Não! -Maya responde se levantando agitada. -Acho que estão esperando alguém morrer pra fazer alguma coisa.

-E não temos nem ideia de quem possa ser. -diz Andy se levantando também. -Não... -começa a falar andando de um lado para o outro naquela sala deixando Maya nervosa. -Não pode ser...

-Não pode ser o que, Andy? -pergunta nervosa.

-Aquele incendiário que pegamos há alguns anos. Esse é bem o modus operandi dele.

-Mas não é possível. Ele ainda está preso. A não ser que tenha fugido da cadeia.

-Vou falar com alguns contatos na polícia e ver o que descubro.

-Muito obrigada, Andy.

[...]

No dia seguinte, já de volta ao trabalho, Maya e seus colegas estavam tendo um dia tranquilo na Station 19 — com exceção do capitão Ruiz — que estava trancado na sala o dia todo lidando com uma pilha de trabalho burocrático.

-É, dessa parte eu não sinto falta. -Maya comenta observando o homem, enquanto ajuda os outros a limparem os caminhões.

-Bishop, venha aqui. -Ruiz solicita aparecendo rapidamente na porta e Maya prontamente segue o chefe. -Preciso que leve esses documentos para a Central.

Love Again - Marina FanficWhere stories live. Discover now