𝐄𝐌 𝟏𝟗𝟗𝟐, 𝐋𝐄𝐎𝐍𝐀 𝐁𝐎𝐍𝐄𝐌𝐄𝐑 pensava que sua vida finalmente havia se estabelecido e ela estava aonde sempre quis. Aos 24 anos, Leona foi a primeira mulher a se tornar jornalista esportiva pela Fórmula 1. Além de ter que lidar com seus p...
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SHERATON HOTEL | SÃO PAULO. Leona Bonemer.
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DAMIEN ENTROU PRIMEIRO, ACOMPANHADO de um senhor um pouco mais baixo que ele. O mais velho tinha cabelo grisalho, apesar de não aparentar possuir uma idade avançada. Logo atrás de sua silhueta, outro homem apareceu. Na verdade, o perfume de alguma coisa doce que me enjoou ainda mais impregnou o recinto primeiro do que a figura que lhe usava. Eu estava oficialmente respirando o mesmo ar que Michael Jackson respirava, mesmo que fosse aquele ar poluído de São Paulo.
Lizzie se levantou e fiz o mesmo. Ela sorria feito uma criancinha com as mãos atrás das costas, eu queria vomitar de nervosismo. Seria aquela a decisão correta a ser tomada ou eu estava somente jogando minha liberdade no lixo, depois de tantos anos ansiando por tal?
Eles se aproximaram lentamente, tentei sorrir porém meu rosto encontrava-se completamente tensionado.
— Papai, Michael... –Damien pronunciou, trazendo-os para perto de mim. — Esta é Leona Bonemer. Leona, este é Rudolph Durand, o meu velhote. E, bom, eu trouxe esse mendigo comigo, se chama Michael... 'Tava perdido por aí.
Os dois trocaram soquinhos de brincadeira antes de Michael e Rudolph virem me cumprimentar.
— É um prazer conhecê-la, senhorita Bonemer. –o patriarca dos Durand enunciou, inclinando levemente a cabeça em sinal de educação.
— O prazer é meu, senhor Durand. –falei, automaticamente me recompondo.
Vendo-o de perto pude perceber o quão parecido Dam era com o pai. Os olhos de Rudolph eram do mesmo tom de azul cerúleo que o filho herdou, até mesmo o modo de falar era parecido.
— Oi. –isso foi tudo o que consegui colocar pra fora quando Michael parou na minha frente.