Capítulo 13: Palavrões

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Eu estava mexendo na caminhonete quando a viatura de Coulson parou em frente a minha casa. Suspirei, lembrando da minha conversa com Wanda a alguns minutos.

  "- Eu contei a Coulson que Natasha voltou.

  - O que?! - gritei contra o telefone. - Wanda, por que você fez isso, Natasha ainda está abalada demais pra lidar...

Wanda bufou.

  - Pode ficar bravo, Rogers, mas eu estou cuidando de você. Você acolheu essa desconhecida na sua casa, de começo tava tudo bem mesmo ela parecendo precisar de ajuda psiquiátrica, até que você caiu no mar, quase morreu, essa menina sumiu, e então apareceu agora, do nada!

Suspirei, apertando o cenho.

  - E não te vejo a cinco dias, você não liga pra mim, nem pra ninguém, não vem mais pro bar, não sai dessa casa, infelizmente não queria duvidar da Natasha, mas eu estou preocupada!

Desliguei o telefone, esfregando o rosto."

Como eu ia dizer pra ela que estava apaixonado por uma sereia?

Eu conversei com Natasha, inventamos uma história, então quando Coulson veio, eu abri um sorrisinho.

  - Oi, Coulson.

  - Steve. - ele tirou os óculos. - Natasha está aí?

Assenti.

  - Podemos conversar?

  - Claro.

Eu o chamei para entrar, Coulson sentou no sofá e fui até a escada.

  - Natasha, o xerife está aqui pra falar com você. - eu gritei, e Natasha desceu. Ela pareceu nervosa, mas se sentou na poltrona.

  - Oi, Natasha, como está? - ele perguntou.

  - Estou bem, xerife Coulson. - ela respondeu, indo muito bem e não demonstrou mais nervosismo. Ergui as sobrancelhas chocado e voltri com uma xícara de café pra Coulson.

  - Obrigado. - ele deu um gole e colocou na mesa, tirando seu bloquinho de notas. - Não precisa se assustar, Natasha, mas preciso saber o que aconteceu naquela noite.

Ela olhou para mim e assentiu.

  - Tinha um animal preso numa rede no cais, durante a tempestade, e Steve foi ajudar, mesmo eu tendo dito pra não ir, sabe como ele é com animaizinhos. - ela disse, fazendo Coulson sorrir. - Ele conseguiu ajudar o bichinho, parecia uma tartaruga. Mas uma onda veio e o derrubou no mar.

"Eu entrei em pânico e não consegui encontra-lo mais. Acho que o medo ativou um tipo de gatilho em mim, mas lembro que subi para buscar ajuda, fui correndo e então tudo ficou confuso.

Natasha começou a arfar e a suar, começando a entrar em pânico falso como a boa atriz que me deixou de queixo caído.

  - Ei, Natasha, calma, não precisa ficar nervosa, está tudo bem. - Coulson a tranquilizou, com os olhinhos doces de idoso dele. Me sentia mal por mentir pra ele assim, mas o que eu podia fazer? - Você se perdeu, não lembra o que aconteceu nesses dias, é isso?

Ela assentiu.

  - Entendo. - ele assentiu, anotando. - Steve, vamos fazer um requerimento para Natasha ir a um hospital em Jacksonville.

  - N-Não, não precisa ir pro hospital eu... - ela ia dizer que estava bem, mas isso não condizia com a história. - Eu tenho medo. Estou bem sem.

  - Não precisa ter medo, Natasha. É só que precisamos te encaminhar ao médico especialista para ele te diagnosticar ocicialmente, caso...

  - Caso ninguém procure por mim e eu tenha que ficar aqui em Stonebay.

I Sea You - RomanogersWhere stories live. Discover now