Capítulo 14: Órgão reprodutor masculino

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Entrei em casa duas horas e meia depois. A chuva diminuiu e minha praia se encheu de homens da marinha, levaram os pescadores para o hospital e apenas um perdeu a vida. Aparentemente só tinham cinco pescadores no navio, de acordo com seu tamanho, então talvez Natasha tenha tirado todos.

Fiz questão de dizer a todos eles explicações biológicas concretas sobre as correntezas naquela área, como todas convergiam para a praia e provavelmente salvaram a vida deles. Disse até que vi três deles pularem no mar em busca da salvação, e ninguém saberia sobre Natasha.

Fiz um relatório, acertei tudo com os homens e os pedaços do navio já chegavam na costa, começariam a limpar os destroços amanhã. Entrei em casa e encontrei Natasha no sofá, abraçada ao corpo e preocupada.

  - Deus, você demorou. - ela murmurou, se levantando. Natasha vestia roupas secas, até seu cabelo já estava secando.

- Eu estava resolvendo as coisas. - respondi.

  - Todos eles sobreviveram? - ela quis saber. Eu estava torcendo para ela não perguntar. Por alguns segundos eu não soube o que dizer, e o brilho das lágrimas apareceu em seu rosto.

  - Você fez tudo que pôde. - eu disse, mas Natasha fechou os olhos. - Um dos homens não conseguiu.

Natasha uniu as mãos sob a boca e suas sobrancelhas se franziram, seu rosto vermelho. Eu suspirei, olhando para ela com pesar.

- E-Eu podia ter sido mais rápida. O-Ou...

  - Natasha, você foi incrível. - eu neguei, segurando suas mãos. - Todos eles teriam morrido se não fosse você! Você os salvou, Nat.

Ela negou, soltando minha mão e se sentou no sofá. Eu queria abraça-la, mas eu ainda estava cheio de água doce da chuva, não queria deixar Natasha pior. Eu também tremia de frio, a noite ainda estava em seu ápice e a chuva mortalmente gelada.

Eu espirrei, usando o braço de proteção e Natasha olhou pra mim, se levantando.

  - Você vai ficar doente.

  - Eu estou bem... - ela puxou meu pulso, me levando escada a cima. Suspirei, sabendo que não adiantava reclamar. Natasha me empurrou em direção ao banheiro e fechou a porta. Olhei para ela com os olhos meio arregalados e sem saber o que ela ia fazer, mas Natasha foi até a banheira, ligandl a água no meis quente e segurou a barra da minha blusa.

  - Natasha.

  - Nada disso, você cuidou de mim, e agora vou cuidar de você, Rogers. Você tá tremendo, tem que se esquentar.

Bufei e levantei os braços, deixando Natasha me ajudar. Ela tirou minha blusa enquanto tirei minha calça de moletom. Olhei para Natasha, que me encarava.

Ela não tinha a menor cara de quem ia sair do banheiro.

Limpei a garganta.

Nada.

Fiz um sinalzinho com a cabeça apontando para a porta.

Nada.

  - Que foi, tá com dor no pescoço?

Eu fechei os olhos, respirando fundo e contive um sorriso. Okay, ela não vai sair.

Abaixei minha cueca, deixando-a cair no chão. A cabeça de Natasha abaixou como uma alavanca e me senti vermelho dos pés a cabeça. Ela analisou minhas partes íntimas com muito apreço, me fazendo querer morrer e então levantou os olhos confusos para mim.

  - Não era o que eu estava esperando.

Não aguentei e deixei minha gargalhada preencher o banheiro.

I Sea You - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora