sixty six

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STELLA BACKER

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STELLA BACKER


66| CAPÍTULO SESSENTA E SEIS, PARTE TRÊS

03/04

Puta que pariu que menina difícil.

    Dês do momento em que eu tive a primeira conversa com a Stella eu já tinha percebido o como difícil e irritante ela era. Não estou tentando ajudar por pena ou qualquer outro tipo de coisa, eu quero ajudar porque sinto a necessidade disso. Ela passou por muita coisa e, só de pensar em vê-la passar por algo assim de novo meu coração já aperta.

   Depois que ela deu aquele show de "não preciso de ajuda" ou "não quero que você me ajude." Ela foi para o lugar da boate aonde tinha o sofá grande, na frente do pole dance.

   Eu fiquei aqui tentando esfriar a minha cabeça e tentar arrumar uma forma de mostrar para ela que eu posso ajudar e vou fazer tudo pra isso acontecer.

   Tudo o que aconteceu naquela festa foi demais para mim, na verdade para Nós.

   Tudo o que eu ouvi e vi, me fizeram querer mais proteger e tentar ajudar a garota. Ninguém deveria passar por isso, eu achava a minha vida difícil até ver a da Stella.

   Quando eu vi ela a primeira vez com a cabeça erguida e sem demostrar nenhum tipo de tristeza, não imaginei que ela tivesse passado por tudo isso. Não sei nem a metade e já sinto muito.

   Quando a tal prima dela começou a enfrentar a garota tentando intimida-la eu fiquei puto, me segurei o máximo que pude para não fazer algo idiota que eu provavelmente não me arrependeria.

    Ouvir que Stella teve o cabelo e corpo cortado faz minha garganta travar e minhas mãos soarem. Não consigo entender essa necessidade que eu ganhei em proteger e ficar perto dela.

Que porra.

   Vir para o Brasil com a Stella está sendo mais intenso do que eu imaginava, isso nunca tinha acontecido antes. Fugir um pouco da forçação de Barra do meu pai foi bom, mas ficar aqui com ela está sendo ótimo.

    Ela é forte e eu sei que consegue se proteger sozinha, nunca tive dúvidas disso. Mas eu quero estar com ela,quero que ela me veja como alguém que realmente quer ajudar.

    Fiz merda com ela, mas consegui consertar antes que isso viesse a tona. Se ela descobrisse mudaria  totalmente nossa relação e eu definitivamente não quero isso.

Nunca.

(...) 𝚀𝚞𝚎𝚋𝚛𝚊 𝚗𝚘 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘

"Já está mais relaxada ou ainda tenho que ficar longe?" Pergunto vendo ela encolhida sentada no sofá,mexendo no celular.

    Stella bloqueia o celular e coloca no sofá me olhando sem nenhuma expressão. Espero que ela mostre que a barra está limpa e que eu posso me aproximar e ela sorri.

Agora eu posso.

"O que ficou fazendo esse tempo todo?" Ela pergunta se arrumando no sofá, sentando direito.

"Eu tava mexendo no celular,minha mãe ligou preocupada e conversei um pouco com o João." Falo e sento no sofá, ela me olha com uma cara de que não sabe de quem estou falando. "Meu irmão." Falo.

"Ah então o irmão bonzinho se chama João." Ela fala e me olha.

"Você não está bêbada?" Pergunto.

   Ela não parece bêbada, sua bochecha está um pouco rosada junto com os seus lábios.

Linda.

"Não é na bebida que resolve as coisas." Ela fala rindo,repetindo a frase que eu disse.

"Então cadê a garrafa?" Pergunto olhando para ela e ela me entrega.

"E aquela parte de não beber?" Ela pergunta com a sombrancelha franzida.

"Esquece isso." Falo,pisco para a mesma e pego a garrafa da sua mão.

"Tava sentindo falta do Aaron "Eu não sou muito de seguir as regras" Ela fala e nós rimos.

"Então vamos beber?" Pergunto para ela com um sorriso no rosto.

"É... Vamos beber."

Mimo de Aaron na mídia.

𝘓𝘰𝘴𝘵 𝘪𝘯 𝘕𝘦𝘸 𝘠𝘰𝘳𝘬 Where stories live. Discover now