sixty eight

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STELLA BACKER

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STELLA BACKER

68| CAPÍTULO SESSENTA E OITO

   Acordo com uma luz clara no meu rosto. Sinto um peso encima da minha cintura, olho e vejo a mão grande cheia de veias e tatuagens de Aaron me abraçando. Sua cabeça está perto da minha nuca,consigo sentir sua respiração no meu cabelo solto.

   Nossos corpos estão tão pertos que não consigo sentir distância alguma. Borboletas invadem o meu estômago assim que Aaron me puxa pra mais perto, me abraçando forte como se não quisesse que eu saísse.

Se antes tinha alguma distância, agora é mínima.

Parte de mim quer sair daqui e ficar mais longe possível do Aaron e, continuar fugindo de qualquer sentimento que eu possa estar sentindo por ele agora. A outra parte deseja que ele nunca me solte e nunca se afaste, me sinto segura, me sinto acolhida. Coisa que eu não sentia faz tempo, por ninguém.

Sai

Não.

Sai, agora!

   Em um movimento rápido tiro a mão do Aaron da minha cintura e saio rapidamente do seu abraço.

pov Aaron Miller

   Que porra está acontecendo comigo? Assim que Stella se levanta se retirando do meu "abraço" me sinto totalmente vazio. Eu acordei faz trinta minutos, mas ficar aqui deitado sentindo o seu cheiro e abraçado com ela me faz sentir coisas que eu achei que fosse impossíveis de acontecer comigo.

   A cada dia que eu passo com ela, conhecendo seus gostos, suas manias e tudo a seu respeito mas eu quero conhecê-la. Mais eu quero passar tempo com ela e mais eu quero, ELA.

Porra.

Você está apaixonado.

Não?

Simm?!

"Hoje vai ter uma festa lá em casa de novo, meu pai mandou mensagem avisando." Stella fala saindo do banheiro com o vestido que usou ontem.

    São sete horas da manhã e essa menina não consegue ficar feia, seu cabelo ainda está um pouco ondulando por conta dos cachos que fez ontem. Seu rosto está um pouco inchado pela noite mal dormida.

Já que fomos dormir muito tarde.

"Ele não falou nada?" Pergunto me levantando da cama.

"Ele falou que vamos conversar em casa." Ela responde sem importância. "Eu não aguento mais ver canapés e peixe cru." Ela fala se lamentando.

   Eu também não aguento mais, todas as festas chiques que vamos é servido esse tipo de comida. Saudades de quando nas festas tinha coxinha e pastel.

"Nem eu. Mas afinal,por que o seu pai tem dado festas na sua casa?" Eu tinha que perguntar. Não fazia sentido nenhum para mim.

"É assim toda semana de aniversário da empresa, meu pai da umas duas festas em casa para as pessoas mais importantes, ou para pessoas que tem contrato com parceria com a empresa e a última festa é na empresa com milionários de vários tipos de lugares diferentes." Ela fala guardando a roupa que usou na mochila preta.

   Eu adoro reparar nela, Stella morde o lábio inferior quando está fazendo algo. Quando se incomoda com alguma coisa ela enruga a testa fazendo uma cara super estranha. Ela tem mania também de lamber o lábio inferior em seguida umideçelos com a língua.

    Quando ela meche no cabelo jogando ele para trás em seguida ela da duas batidinhas abaixando o volume na frente do cabelo. Tem vezes que ela passa a ponta dos dedos nas coisas como se fossem a coisa mais frágil do mundo tornando seu movimento extremamente sexy.

"Você ouviu o que eu disse?" Ela pergunta me tirando dos meus pensamentos.

Porra Aaron.

"O que?"

"Se você não quiser participar pode ir para outro lugar, sei lá passear pela cidade." Ela fala.

"Não coração, pode deixar que eu te acompanho." Falo rindo.

"Mas você sabe que não precisa."

"Como não Stella, nós namoramos e eu tenho que te acompanhar." Falo.

"Mas você sabe que isso não é verdade, nunca seria." Ela desdém.

Aí, dor.

"É mas o seu papai, não sabe disso." Falo pegando a roupa que usei ontem indo em direção ao banheiro.

   Ontem o dia foi intenso demais,pra falar a verdade toda essa viagem está sendo. Mas ontem superou tudo, não transamos nem nada. Mas só a forma como conversamos na festa, ou como eu olhei ela dançar no pole dance.

Porra, só de lembrar meu amiguinho já dá sinal de vida.

   Ou na forma que dançamos aquela música juntos, não sei o que me deu naquela hora, só senti a necessidade de dançar com ela e romper qualquer tipo de distância dos nossos corpos. A forma como nós nos olhamos, a forma como nos beijamos no sofá ou a forma como nossa conversa ontem foi leve.

    Mudou tudo e eu não quero me sentir assim. Nunca senti isso antes e isso me assusta. Essa forma com que eu estou me sentindo, como se precisasse dela pra respirar faz eu me sentir estranho. Não quero me sentir assim e não vou me sentir assim.

Não posso gostar dela.

Não vou gostar dela.

Porra...

Eu gosto dela.

𝘓𝘰𝘴𝘵 𝘪𝘯 𝘕𝘦𝘸 𝘠𝘰𝘳𝘬 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora