VINTE E DOIS

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Olhei para trás, percebendo Mark e Rosé discutir por um saquinho de doce, então resolvo que não vou demorar muito, afinal, ainda estamos no horário

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Olhei para trás, percebendo Mark e Rosé discutir por um saquinho de doce, então resolvo que não vou demorar muito, afinal, ainda estamos no horário.

— Não quero incomod...

Ele me corta. — Você não incomoda, é como se fosse uma filha.

Sorrindo para o meu "sogro", eu adentro à sua casa e fico perplexa com o qual bonito é. Bem, tenho a sensação de já ter estado aqui porque isso já aconteceu, mas não deixa de ser a primeira vez entrando para mim.

Me apoiando nas muletas, eu ando devagar, um pouco receosa. As cores são claras que combina perfeitamente com a cortina bege, é um contraste muito bonito de apreciar. Fora que a casa é muito iluminada pela luz natural.

— Você pode ir lá em cima, — o senhor Manoban fala — o quarto dela é a segunda porta à esquerda.

Agradeço. — Obrigada!

O pai de Lisa confia tanto em mim, que foi para a cozinha e me deixou aqui sozinha. Com um pouco de dificuldade eu subo as escadas, indo em direção ao quarto dela.

Sinto uma pequena invejinha porque ele me deixou subir aqui e basicamente me conhece pouco, vovó precisaria de pelo menos dois anos para deixar Lisa subir no meu quarto.

Bato na porta. — Lisa? — a chamo e ela não responde, então resolvo bater levemente de novo — Olá?

— PODE ENTRAR! — ela grita abafado, provavelmente está no banheiro.

Abrindo a porta, eu arregalo os olhos por seu quarto ser tão bonito e grande. Meu quarto é médio, com uma pequena sacada e é bem aconchegante, mas o quarto dela dá dois do meu.

— Desculpe, eu estav... — Lisa arregala os olhos quando me vê — Je-Jennie?

Engulo à seco. — Oi.

Tenho certeza que meu rosto está vermelho, porque o dela está pegando fogo. Lalisa está apenas de calcinha e um moletom rosado, ela está segurando sua calça jeans e seu cabelo está preso em um rabo de cavalo com alguns fios bem soltos embaixo, por conta do tamanho.

Estou me sentindo uma evasiva, quero enfiar minha cara em um buraco e nunca mais sair, porém já estou aqui, deveria imaginar que entrar em seu quarto poderia acontecer algo desse tipo.

— Você é real mesmo? — ela pisca algumas vezes.

Solto uma risada. — Ahn, sim?

— Qual o nome do seu cachorro?

— O quê? — pergunto confusa — Por quê o meu cachorr...

Ela aponto o dedo pra mim. — Fala!

— Kuma! — revirei os olhos — Por quê isso?

— Oh, achei que eu estava delirando. — disse ela, só depois lembrando que está apenas de calcinha na minha frente — Droga!

MY DEAR GIRLWhere stories live. Discover now