TRINTA E QUATRO

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— Acorda, dorminhoca!

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Acorda, dorminhoca!

Arregalo os olhos assustada quando sinto um travesseiro contra meu rosto, antes mesmo de eu começar à raciocinar o que está acontecendo, meu irmão bate com o travesseiro contra meu rosto novamente.

— Vai à merda. — falo um pouco embolado, ainda com muito sono.

Escuto-o bufar alto. — Deixe de ser preguiçosa, anda, levanta! — pula na minha cama, me fazendo resmungar.

— Você parece um búfalo quando bufa dessa forma. — eu disse.

Meu irmão gêmeo gargalhou alto, e eu revirei os olhos pela primeira vez nesse sábado milagroso. Estou morrendo de sono ainda mas sei que esse abençoado do meu irmão não me deixará em paz.

Inclino meu corpo pra frente, sentando na cama. — Bom dia pra você também, Kunpimook Manoban.

Ele me olhou com tédio e raiva misturados e eu quis gargalhar na sua cara, Bambam odeia seu nome de registro.

Não sei porque meu irmão não suporta seu nome, ele nunca me disse qual o real motivo de disso e acho que também nunca me importei muito com isso.

De fato nossos nomes são tailândeses, então é um pouco estranho você dizer para qualquer pessoa com nome americano isso, mas eu gosto do meu nome, ele é diferente e interessante na minha opinião.

Bambam. — ele corrige, me fulminando com o olhar.

Pisquei para ele. — Seu nome de registro é Kunpimook, aceite.

— Agora você vá à merda! — se jogou novamente na minha cama.

Bambam criou esse seu apelido quando tínhamos cinco anos, ele viu o desenho dos Flinstones, então amou o menino Bam Bam. Desde então, ele pede para que chamemos ele assim.

É engraçado quando ele se apresenta à alguém novo e a pessoa fica meio confusa para saber se é realmente um nome ou apelido, afinal, pouquíssimas pessoas sabem seu verdadeiro nome.

— Já são 10h? — perguntei.

Meu irmão levantou a cabeça. — Já são 12h, meu amor. — riu irônico — Você ficou tão cansada que acabou desmaiando de sono.

— Chato! — joguei um travesseiro nele.

Meu irmão riu da minha cara, então eu me joguei por cima dele, ficando com a minha bochecha amassada em suas costas nuas.

— O que rolou com você e a Jennie? — curiosidade é perceptível em sua voz — Vocês estão juntas novamente?

Fiquei confusa. — Eu... não sei.

E eu realmente não sei como estamos depois de tudo que aconteceu ontem, preciso encontrar com ela para conversarmos sobre isso, mas não quero pressionar de alguma forma e a deixar sufocada.

MY DEAR GIRLOnde histórias criam vida. Descubra agora