QUARENTA E SEIS

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Estamos à alguns minutos aqui esperando, vai dar quatro horas da manhã e até meus avós estão aqui, dando suporte e apoio para a família Manoban

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Estamos à alguns minutos aqui esperando, vai dar quatro horas da manhã e até meus avós estão aqui, dando suporte e apoio para a família Manoban.

Meu peito está um pouco menos aflito de saber que o tiro foi de raspão, mas mesmo assim, não consigo segurar a angústia dentro de mim. Só vou sossegar quando pegar em sua mão e sentir sua pele quentinha.

— Você está cansada, não é? — meu avô pergunta.

Assinto. — Um pouco. — logo depois de falar, acabo bocejando e meu avô ri.

— Deite aqui no vovô. — ele passa um braço por trás de mim, e eu deito confortavelmente a cabeça em seu peito — Como está esse coraçãozinho?

Sorri pouco. — Aliviado, porém ainda nervoso.

— Ela está bem, minha neta, — ele fala cuidadoso — não fique preocupada, por mais que seja difícil.

Meu avô é um homem tão maravilhoso que às vezes fico me perguntando onde vovó o achou, eles dois são casados à tanto tempo, é uma história tão linda. Hoje em dia não se fabrica mais homens como o vovô, ele é perfeito sim.

— Eu sei. — falei baixinho, bocejando novamente.

— Se quiser, pode tirar um cochilo.

— Não consigo vô, mas obrigada.

Ele afaga meu braço. — Deveria ter pego um casaco para você.

— Uso o de Mark. — brinquei, piscando.

Vovô riu, e eu continuei aconchegada à ele. Me sinto um pouco mal pela morte do treinador Tyler, mas ele foi um homem ruim, preconceituoso e muito negligente, porém eu nunca desejaria sua morte.

Mas não tiro a razão da senhora Manoban estar aliviada por ele estar morto, isso é algo que nunca ninguém poderá opinar. A dor de uma mãe ao sentir que pode perder seu filho, deve ser horrível e dolorosa de todas as maneiras.

Quando olhei para Taehyung no canto conversando com Jackson Wang, ele me chamou. Levantei com cuidado, me apoiei nas muletas devido a dor nas pernas, caminhei com cuidado até eles dois.

— Como você está? — Taehyung perguntou, um pouco preocupado — Achei que não estivesse mais usando as muletas.

Balancei os ombros. — Acabei levando um tombo feio quando sai da cama, agora minhas pernas estão doendo novamente.

— Você ainda está se recuperando, Jennie. — agora foi Jackson que falou, cruzando os braços na frente do peito.

Mordi o lábio inferior, nervosa. — Você estava com ela, não é?

— Sim, — o amigo gêmeo de Lisa suspirou — ela praticamente foi baleada nos meus braços.

— O que realmente aconteceu? — perguntei.

MY DEAR GIRLWhere stories live. Discover now