Capítulo 37

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Tamara

Acordo  com o som estridente do meu celular tocando e xingo em sonolenta quem quer que esteja me ligando em pleno sábado de madruga, com dificuldade abro os olhos para logo em seguida fechar e abrir várias vezes até me acostumar com o clarão que entra pelas janelas do quarto. Olho em volta e Enrico não está aqui, pego o aparelho no criado mudo e me assusto ao ver as horas.

“Puta merda dormi demais, já são quase meio dia, Alecxia vai me matar eu sempre fui  de dormir até tarde mas ultimamente o sono que sinto não é normal. Só pode ser quebrante”  riu dos meus pensamentos e o sorriso desaparece ao lembrar da minha irmã que deve estar furiosa comigo.

Aos sábados é sagrado todos se encontrarem na casa de minha irmã mais velha, e hoje não seria diferente ainda mais que ela recebeu alta hospitalar e já deve estar em casa.
Atendo o telefone ao ver que é Nadine.

__ oi maninha __ falo já em pé indo para o banheiro.

__ por favor me diga que você já está na casa de Alecxia.

__ Não acabei de acordar e vou me arrumar e ir.  Por que? Você também ainda não está lá? __ pergunto já sabendo a resposta e ela respondeu.

__ estamos fodidas __ E desliga o telefone.

Ontem quando fomos até minha irmã mais velha no hospital ela nos pediu para não deixarmos ela sozinha com os Martinellis, ela aguentaria o marido, o sogro e o irmão super protetor sozinha.

Tomo um banho rápido, me arrumo e desço as escadas para encontrar o homem que me arrancou gemidos de prazer a noite passada sentado em um dos sofás  lendo alguns papéis.

Ele ao me ver se levanta sorrindo para mim o que fez meu coração acelerar com a  visão daquele homem maravilhoso, ele vestia uma bermuda branca, uma camisa polo azul clara com os botões abertos que marcavam seus músculos tanto o peitoral quanto os braços e nos pés sapatos mocassim brancos.

__ você fica lindo quando se veste casual __ meus olhos se enchem de desejos e sinto meu seios eriçarem debaixo do sutiã que de repente ficou desconfortável.

__ não me olhe assim ou se não... __ ele tomou minha boca em um beijo lento mas que aos poucos foi  acelerando em um duelo de línguas famintas.

__ não... __ me afastei  __de jeito nenhum eu não posso Alecxia me mataria.

Ele suspira e levanta as mãos em rendição __ tudo bem, mas antes de ir coma alguma coisa.

__ lá eu mastigo algo, você sabe que não sou adepta a comer nada pela manhã. 

Saímos os dois juntos e quando abri a porta Sandro já estava a minha espera. Enrico se encaminhou para seu carro e eu para o meu.

__ ei __ meu namorado chamou minha atenção  __ você não vai comigo?

__ claro que não provavelmente os irmãos Toyosaki estará lá para uma visita ao nosso sobrinho e não podemos ser vistos chegando juntos.

Os olhos do homem que ainda pouco estavam quentes de desejo se sombrearam e aquela carranca Martinelli novamente apareceu, ele entrou no carro batendo a porta com força  e saiu cantando pneu.

__ ele ficará bem? __ questionou Sandro ao abrir a porta do carro para mim.

___vai sim __ sorri ao lembrar do ciúmes de Enrico __ ele ficará.

Ao chegar a casa da minha irmã encontro na área de laser todos os Martinelli,  cumprimentei meus cunhados  que estavam com cara de quem comeu e não gostou, depois como se não tivesse visto Enrico hoje o cumprimentei sorrindo o que foi respondido com um simples olá. 

Entre o amor e a razão Where stories live. Discover now