Entre o amor e a razão

Capítulo 4

Enrico

Estava bem interessante ver as caras e bocas que Mara fazia de raiva por eu estar ali.

Desde o momento em que ela fugiu de mim no bar tem me provocado, dança se exibindo e conforme mexe o corpo na dança sua mini saia e sua mini blusa sobem, mostrando assim ou a suas conchas ou sua barriga.

" Não faz sentido uma garota ela se expor tanto."

Susan passa seus braços por meus ombros e dança agarrada a mim, ficando assim de costas para Mara, facilitando minha visão.

Diferente de Susan, a garota rebelde a minha frente fica de costas para seu parceiro e dança sensualmente colada ao seu corpo e o rapaz aproveitando da abertura dela agarra sua cintura e fala algo em seu ouvido a fazendo rir.

__agora isso já é demais __ tiro os braços da minha parceira de dança dos meus ombros.

Sigo ao encontro da garota que a pouco me provocava e agora nem se quer olha em minha direção e a tiro dos braços do rapaz.

__ o que você está fazendo? __ ela questiona enquanto a tiro dali.

Seus amigos do tempo de escola vem em seu socorro e eu paro.

__ não se preocupem com a amiga de vocês, eu a levarei para casa, aproveitem o resto da noite.

A levei até a saída, sem ela executar nem um tipo de reação, só quando já estavamos fora ela se soltou.

__ o que você tá fazendo? Porque está me arrastando como se eu fosse um objeto e não tivesse vontade própria?

O olhar que ela estava me dando nesse momento era de raiva, mas a que ela sentia não chegava nem perto da que eu estava sentindo.

__ Não era isso que você queria quando começou a se exibir com aquele garoto... a minha atenção... parabéns Tamara Makarov, você conseguiu.

__ eu não sei do que está falando __ ela tentou argumentar __ Do que é que você está me acusando agora?

__ de me provocar __ caminhei para me aproximar mais dela e a cada passo que eu dava ao seu encontro ela dava um para trás __ de tentar me fazer sentir ciúmes __ ela colou suas costas na parede __ não era isso que você queria? __ colei minhas mãos na parede em cada lado de sua cabeça e me inclinei, fixando nossos olhares na intenção de intimida-la.

__ e funcionou? __ o olhar antes tímido, passou para atrevido em questão de segundos __porque você me tirou de lá? __ seus olhos era puro fogo__ por ciúmes __ ela aproximou ainda mais, fazendo nossas bocas quase se colarem __ ou apenas proteção.

__ os dois __ a resposta saiu em instantâneo.

Assim como uma das minha mãos quando agarrou seu rosto e trouxe sua boca de encontro da minha e a outra mão quando apertou sua cintura e a puxou para mais perto, fazendo nossas corpos se colarem.

Nossas bocas estavam sedentas e seus lábios abriram espaço para a minha língua explorar com mais intensidade o calor do seu beijo.

Não havia carinho, nem amor ou qualquer sentimento melodioso ali que lembrasse algo do tipo, era puro desejo e capricho.

Sua boca é quente, assim como seu corpo, que eu podia sentir queimar por entre minha mãos ao apertar sua cintura fina.

E quanto mais tínhamos um do outro naquele beijo mais queríamos, nossas línguas duelaram, até ela estar completamente rendida, chupei sua língua com mais desejo e ouvi um gemido sair por lábios. Seu gosto era de... bebida.