— Primeiro preciso que sente.
Taehyung o soltou e acatou o que foi pedido. Andou até sua cama e se sentou como uma criança obediente.
— E agora?
— Quero que ouça com atenção, porque vai parecer uma ideia absurda, mas preciso que me escute. — Jeongguk puxou uma cadeira e se sentou de frente para noivo. — Primeiro você vai se casar com outra ômega e vamos enrolar nosso casamento até a coroação. Você assume o trono e eu volto para o meu reino.
— É só isso?
— É, na verdade é bem fácil.
— Não gostei. — Taehyung negou.
— O quê? Por que? É simples e os dois saem ganhando!
— Você quis dizer que você sai ganhando. — apontou. — Eu venci um duelo pra me casar com você, não com outra pessoa. — Fez menção de se levantar. — Francamente, se esse foi seu melhor plano eu nã-
— Tudo bem! — O empurrou de volta na cama. — Minha cunhada pensou em outra coisa.
— Diga-me.
— Nós vamos nos casar e...
— Aceito. — Se pôs de pé. — Vai ser esse aí.
— O quê?! — seguiu o outro incrédulo. — Você nem me deixou terminar!
— Tudo bem, termine. — começou a tirar as vestes e Jeongguk engoliu em seco, desviando o olhar para sacada.
— Vamos nos casar e você me ajudará a voltar para o meu reino.
Taehyung passou a mão pelos fios de cabelo em nervosismo. Jamais que o rei permitiria que Jeongguk fosse embora após o casório, como o próprio disse Taehyung teria que o marcar na mesma noite e o tornar dependente de si.
— E os meus herdeiros? — falou a primeira coisa que veio em sua cabeça. — Eu preciso de ao menos um.
— Poderá ter quantas concubinas ou meretrizes que almejar para isso. — disse indiferente. — Você se tornará rei um dia, querendo ou não as pessoas que te rejeitaram por ser um bastardo voltarão rastejando para te dar filhotes.
Rindo soprado o loiro se encostou contra uma cômoda e fitou Jeon se desfazer do laço vermelho que prendia seus fios no topo da cabeça, vendo-os cair em cascata sobre seu rosto angelical. Jeongguk soprou uma mecha para o lado e o Kim se imaginou tocando-o, sentindo até onde as curvas do Jeon se findavam enquanto se deliciava em puxar seus fios delicados para o trazer ao seu encontro.
Várias maldades se passavam por sua cabeça e o Kim somente o percebeu quando seu membro começou a dar sinais de vida em seu calção.
— Hm... Ãhn... — mordeu os lábios olhando para qualquer lugar do quarto que não fosse para o noivo. O queria e não podia evitar tais pensamentos. — Eu não irei ter um filhote com uma concubina. Meu pai e eu sabemos a dor que é conviver com as pessoas te desprezando ou não acreditando em sua capacidade por ter sido gerado fora do casamento. Não quero que minha criança passe por esse tipo de preconceito.
— Oras, então case-se com outra pessoa após o nosso casamento.
Taehyung mordeu os lábios pensando se seria o certo ou não a se fazer, mas no fim se aproximou do noivo e o tocou perigosamente na cintura.
— O qu-que está fazendo? — Jeongguk tentou o empurrar constrangido. Já havia visto seu noivo nú antes, mas nada se comparava ao sentir sua ereção tocando em seu quadril.
— Me dê um filhote quando nos casarmos. — pediu em um sussurro. — Sabes bem que não pretendo desposar outra pessoa que não seja você.
— Estás louco!
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Entre Dois Reinos
General FictionDesde pequeno Jeon Jeongguk gostava de duas coisas: ter cabelos longos e lutar. Não era novidade para ninguém do reino Fast saber que o príncipe ômega tinha mais interesse em participar de guerras do quê arranjar um marido. Vários dos nobres que ten...