About generating a life

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Reino de Busan, Fast

A fina garoa se iniciava enquanto a rainha atravessava o extenso pátio que dava acesso à escadaria do castelo. Atrás de sua carruagem estava uma nação em luto consigo, cercando toda entrada do grande edifício e fora deste.

Jeon Yihwa já havia dado a notícia sobre a morte do filho para o marido por um mensageiro, mas assim que ele cruzou o portão e viu o caixão do filho em cima da locomotiva, sua ficha finalmente parecia ter caído. Seus olhos encheiram-se de lágrimas enquanto descia a escadaria. A rainha abaixou a cabeça para conter o choro, mas assim que seu marido a abraçou, a mulher se deixou cair em prantos outra vez.

Tudo permaneceu em silêncio por alguns instantes, mas assim que uma voz feminina começou a cantar em meio a multidão de súditos, todos a acompanharam em um só coro.

A garota reconhecida por ser uma das várias servas que serviam ao falecido rei de Jeju estava com a aparência cadavérica, mas se mantia firme cantando enquanto segurava a mão do filho e demonstrava sua devoção por aquela perda inestimável.

Mesmo tentando atacá-los, o povo amava Jeon Junghyun acima de tudo e acreditavam que Jeon Rosé o tivesse deixado assim. Se mantiam firmes que foi um erro do rei Jeon Choi tê-lo dado para a rainha de Jeju, porque no fim ele seria o soberano de Busan e agora estava morto. Não tinha mais volta.

— Levem-o para descansar junto aos nossos antepassados. — pediu o rei, sentindo a esposa o apertar com força na cintura, como se sua vida dependesse disso. — Ele merece ficar com a alcateia dele.

Sem exitar dois dos súditos pegaram em uma parte do caixão enquanto outros guardas pegavam na outra extremidade. Flores foram jogadas ao chão por onde os homens passavam, mas o rei não conseguia manter os olhos em tal cena, apenas o virava na direção contrária e encarava o povo com o olhar abatido.

Alguns estavam irados vendo tal cena e Choi sabia o motivo exato para tal coisa.

Eles sabiam que o último herdeiro estava encarcerado e que sua vida estava correndo sérios riscos.

— Eu sei como se sentem nesse momento... — o rei começou ganhando a atenção de todos. — Sinto por não ter chegado a tempo para salvar meu primogênito e ainda não ter feito nada a respeito para libertar o meu outro de sua prisão. Infelizmente, ele agora é um prisioneiro de guerra e não posso arriscar enviar um exército para que o matem assim que atracarem no porto. Peço que tenham paciência, pois logo seu príncipe estará a salvo novamente.

— Traga o herdeiro de volta! — gritou o líder do conselho, instigando a todos a gritarem junto a ele.

Logo uma pessoa se tornou as centenas que estavam presentes no pátio. Jeon Choi ouviu aquele coro soando em sua cabeça e a única coisa que conseguiu pensar foi em concordar. Também queria o filho de volta.

— Traga de volta a nossa sementinha, Choi. — implorou a rainha contra o peito do marido. — Já perdi um dos meus filhos, não vou suportar a dor de perder outro.

— E-eu... — suspirou pensativo, se desce sua palavra de que o traria de volta para Fast à salvo, teria que cumpri-la a qualquer custo. Não saberia como continuar se mais um caixão passasse por aquele portão. — Eu pro-

— Meu rei! — Um dos homens de sua guarda privada saiu do castelo correndo e quase tropeçou nos próprios pés ao tentar parar de supetão ao seu lado. — E-ele... ele acordou!

[...]

Reino de Strong, Daegu.
Um mês depois.

Entre Dois ReinosWhere stories live. Discover now