𝕀𝕞𝕒𝕘𝕚𝕟𝕖𝕤 𝕕𝕠 𝔹𝕖𝕟 𝔹𝕒𝕣𝕟𝕖𝕤

🍭𝔠𝔞𝔟𝔦𝔫 𝔣𝔢𝔳𝔢𝔯 (𝔅𝔦𝔩𝔩𝔶 ℜ𝔲𝔰𝔰𝔬 - 𝔒 𝔍𝔲𝔰𝔱𝔦𝔠𝔢𝔦𝔯𝔬) ²

Billy tinha deixado você na casa de seu pai novamente naquele dia sem dizer mais nada, ele nem mesmo entrou com você para ver seu pai.

A casa parecia ter sido limpa magicamente, nenhum sinal de que algo tivesse acontecido lá.

Seu pai estava obviamente muito feliz em vê-la sã e salva. Você decidiu não contar a ele sobre o que você fez. Que você matou alguém.

Você não queria meter o Billy em apuros e também não tinha vontade de falar sobre isso.

Felizmente, ele deixou você ir para casa logo depois.

Isso é tudo que você queria, suas próprias quatro paredes e sua própria cama.

Você só precisava de um tempo sozinho para descomprimir depois de tudo, mas você também realmente precisava de um tempo sozinho para pensar sobre isso com o Billy.

Ele beijou você. E ele não apenas beijou você. Você beijou ele.

Você estaria mentindo se dissesse que não sentiu borboletas no estômago ao sentir os lábios dele contra os seus. mesmo só de pensar nisso, você se sentia todo confuso por dentro novamente.

Você queria parar de pensar em Billy, porque de alguma forma você sabia que isso era uma coisa única, que não poderia ser mais nada e você realmente não deveria ter esperanças ou começar a fantasiar sobre ele.

Mas você também ficou feliz por ter pensado em Billy para desviá-lo da amarga realidade de que matou alguém.

Você sabia que esse fato iria assombrá-lo por um bom tempo, então talvez se torturar pensando em Billy não fosse tão ruim.

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Você realmente estava feliz por ter voltado para casa, embora de repente tudo parecesse muito solitário e quieto. Você tinha gostado de Billy e de seus modos irritantes, tinha que admitir isso.

Já se passaram alguns dias desde o incidente e você mal dormiu.

Durante o dia você poderia se distrair com o trabalho ou com a TV ou qualquer outra coisa, mas à noite, a culpa e o medo e tudo o mais o dominavam. Então você tentou não dormir, mas se adormeceu, teve pesadelos terríveis e acordou gritando a maior parte do tempo.

A maneira como seu pai sempre falou sobre a morte e os militares e seu trabalho fizeram você acreditar que não seria um grande negócio e que você seria capaz de superar isso, superar isso, mas não foi fácil e definitivamente era um grande negócio.

Você estava preparando o jantar quando o telefone tocou. Você viu que era seu pai e o pegou.

"Ei, pai." Você disse, tentando soar alegre e feliz.

"Olá, querida." Respondeu seu pai.

"Como vai você?" Quis saber.

"Eu estou bem, como você está?" Você mentiu direto, mas sabia que seu pai não queria ouvir a verdade de qualquer maneira.

"Bom. Escuta, você esqueceu sua jaqueta na minha casa, vou mandar um dos meus rapazes trazê-la para a sua casa." Disse ele.

"Oh, eu estava me perguntando para onde isso foi! Sim, isso seria ótimo." Você apenas respondeu a ele. você nunca gostou que seu pai usasse seus homens como lacaios para trazer coisas para você, mas não adiantava discutir com ele.

A conversa acabou depois disso, seu pai e você não conversaram muito, mas ele disse que o homem dele já estava a caminho, então ele estaria na sua casa em cerca de vinte minutos.

Você continuou cozinhando, olhando a hora de vez em quando.

Quando finalmente houve uma batida na sua porta, você foi abri-la, olhando rapidamente pelo olho mágico para verificar se realmente era um dos homens do seu pai.