Os primeiros raios da manhã atravessavam a janela quando Lucas entrou no quarto 305 do bloco A da Universidade de Águas Cristalinas. Mal abriu a porta, foi fuzilado pelo olhar de reprovação de Rafael Nunes, seu melhor amigo e colega de quarto. Um rapaz franzino, de cabelos negros e curtos e um rosto cheio de sardas, cujos olhos cor de mel pareciam se dilatar por trás das lentes fundo de garrafa de seus óculos arredondados.

-Deu pra roubar a moto do patrão agora, Lucas? –questionou Rafael, sentado a pequena mesa de madeira que ficava no canto do quarto, enquanto passava geleia na torrada.

-Não se preocupe "papai". Não fiz nada que o senhor não fosse aprovar. –ironizou Lucas, com rispidez.

-O Senhor Takeshi me ligou às 4 da manhã desesperado atrás de você. E não consegui mais dormir desde então.

-Desculpa se não me sensibilizo com sua noite de sono perdida, Rafa. Mas enquanto você tentava dormir, um avião explodia sobre a minha cabeça. –replicou Lucas, visivelmente nervoso, enquanto sacava a jaqueta de couro do corpo.

-O quê? –se espantou Rafael, quase se engasgando com a torrada.

-Não viu o noticiário da manhã?

-Não liguei a televisão.

-Pois se tivesse ligado saberia que o terror se abateu essa madrugada em Águas Cristalinas.

-Do que você tá falando, Lucas?

-Quer um resumo da história? Então junta aí na mesma noite uma série de misteriosos suicídios coletivos, telefonemas anônimos e um atentado terrorista pra encerrar tudo com chave de ouro.

-Ok. E o que você tem haver com isso tudo?

-Quem quer que tenha explodido aquele avião, fez aquilo pra me passar um recado, Rafa. "'ÀS VEZES O FIM É SÓ O COMEÇO DE UMA NOVA ERA!"

-Às vezes o fim é só o começo de uma nova era? O que quer dizer isso?

-EU NÃO SEI! Tá bom? –gritou Lucas, perdendo a paciência. –Eu não sei! Tudo o que posso te dizer é que eu recebi uma ligação anônima me alertando que algo muito grave iria acontecer caso eu tomasse uma decisão errada.

-Que decisão, Lucas?

-Evitar ou não um atentando contra um playboyzinho que no final das contas nem era... ah, quer saber? Deixa pra lá! Eu sei que nada disso faz sentido!

-Não faz mesmo!

-Eu sei o que preciso fazer! Tenho que descobrir quem era aquela ruiva que armou todo aquele circo com o falso playboyzinho.

E dando as costas para o amigo, Lucas vestiu novamente a jaqueta de couro e saiu apressado, deixando Rafael ainda mais confuso.

 E dando as costas para o amigo, Lucas vestiu novamente a jaqueta de couro e saiu apressado, deixando Rafael ainda mais confuso

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-Oi chefinho! –disse Lucas, com um sorriso amarelo, assim que o Senhor Takeshi abriu a porta!

-LUCAS NAVALO! –gritou o Senhor Takeshi, tão alto que sua voz estridente foi capaz de acordar os poucos vizinhos que ainda dormiam às 7 da manhã. -Dessa vez você passou dos limites! Cadê minha moto?

Os Sentinelas do LeãoTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon