Alina é levada para o Pequeno Palácio após seu teste Grisha e entregue ao Darkling para treinar. Mas há um problema - quando ela atingir a maioridade, ela deverá unir Ravka, casando-se com o herdeiro do trono, Vasily Lantsov.
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Três semanas depois, eles voltaram para Kribirsk.
Deveria haver uma travessia da Dobra, a primeira em meses, e quaisquer batalhões próximos - de ambos os Exércitos - seriam enviados ao porto improvisado para que os generais pudessem escolher o melhor dos melhores para colocar a bordo. Alina sabia que era altamente improvável que ela fosse escolhida. Afinal, os cartógrafos geralmente não eram a primeira opção quando se tratava de operações perigosas. Ainda assim, ela não podia deixar de temer seu retorno à Dobra. Até mesmo estar perto dele a deixava nervosa; como suas sombras bruxuleantes se estendiam como mãos que se agarravam, como ela podia ouvir o grito dos volcras bem dentro de suas fronteiras.
Isso colocou todo o Exército em um estado de agitação; e não apenas o Primeiro Exército.
A presença Grisha em Kribirsk foi substancial. Era o máximo que ela vira em qualquer lugar desde sua partida do Pequeno Palácio. Eles tinham suas próprias tendas, é claro, e seus próprios armamentos e manequins de treinamento e até refeitórios, mas estavam bem ao lado das versões do Primeiro Exército. Alina manteve os olhos abertos de uma forma que não fazia há meses, garantindo que qualquer Grisha que passasse não tivesse um rosto familiar. Por estar tão focada no Grisha, ela não viu Mal até topar com ele.
Literalmente.
Ela tropeçou, afastando os olhos do grupo de Aeros praticando à sua esquerda quando foi pega pelos braços fortes de um soldado do Primeiro Exército. E quando ela ergueu os olhos para se desculpar por sua falta de jeito, ela encarou Mal Oretsev.
"Mal?" ela ficou boquiaberta, incrédula.
"Alina?"
Por um momento, eles apenas olharam, como se nenhum pudesse acreditar na existência real do outro. Então Mal riu, pegando-a em um abraço, girando-a até que ela ficasse tonta. Ela não pôde deixar de rir também, a emoção sacudindo como uma ferramenta há muito esquecida e enferrujada. Ele a colocou de volta no chão, suas botas na lama.
“O que diabos você está fazendo aqui? Por que você não está no Pequeno Palácio? E por que você está vestindo um uniforme do Primeiro Exército? E quando foi a última vez que você tomou banho ? " Mal deixou escapar, cada pergunta se misturando à seguinte. Alina queria chorar com o absurdo de tudo isso. Mal parecia o mesmo; como se todas as suas características fossem preservadas e depois transplantadas para um ser humano maior. Ele se elevava acima dela agora, todo músculos e coragem, mas ele tinha os mesmos olhos, a mesma boca. Inferno, ele até tinha as mesmas orelhas, um pouco grandes demais para seu rosto. Seu cabelo estava cortado em um corte militar padrão, mas essa era, honestamente, a maior mudança em sua pessoa.
“Eu não posso acreditar que você está aqui,” ela respirou, ignorando todas as suas perguntas.
“Eu poderia dizer o mesmo para você”, Maly sorriu. "O que é isso? Alguma operação secreta em que o Darkling está trabalhando para você? ”
