Alina é levada para o Pequeno Palácio após seu teste Grisha e entregue ao Darkling para treinar. Mas há um problema - quando ela atingir a maioridade, ela deverá unir Ravka, casando-se com o herdeiro do trono, Vasily Lantsov.
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Ela estava em seu domínio. O refúgio que ele construiu para os Grishas. Ele controlava todos os aspectos do palácio, desde os guardas até os servos e todos os intermediários. Eles estavam sob seu comando. E, no entanto, ele a deixou em paz. Ela passava o tempo sozinha. Na biblioteca, principalmente. Ela lia histórias sem fim - fantasias, romances, livros de história, contos de fadas. Deixou-se cair nos luxos do Palácio. Permita-se lembrar como era estar segura, se sentir protegida. Crescendo, ela se aproveitou deste lugar. Suas muralhas fortificadas, seus tecidos preciosos, sua facilidade de vida. Os cavalos nos estábulos, os livros nas estantes. A sensação de dormir sobre lençóis limpos, enterrar os dedos dos pés no carpete macio. Café da manhã quente e banhos mais quentes. Espalhou-se a notícia de que a guerra havia terminado. Depois que a Dobra mudou-se para o sul em seu território, os Shu enviaram uma mensagem de rendição imediata e completa, com todas as terras perdidas para Ravka entregues sem quaisquer concessões. Um grande grupo de refugiados Grishas, o mais novo com apenas dez anos e o mais velho com mais de setenta anos, estava alojado em quartéis perto do Pequeno Palácio. Todos foram descobertos nas aldeias fronteiriças. A maioria era Shu. Eles passaram suas vidas inteiras se escondendo ou escravizados ou estudados. Pela primeira vez, eles estavam livres. Mas muitos mais foram perdidos. Quatro aldeias inteiras se afogaram no Unsea. Pessoas inocentes. Pessoas desavisadas. Grisha também, provavelmente. Engoliu-os inteiros. Mais, se Alina não o tivesse detido. Sempre a ganância por mais.
Ela não suportava vê-lo.
Tudo o que ela queria era que ele viesse.
Ela não ouviria uma palavra de sua boca.
Tudo o que ela queria era ouvir a ouvir a voz dele.
Ela ansiava por suas mãos gentis.
Ela não o tinha visto, mas ele a tinha visto.
Afinal, foi ele quem guardou os livros quando ela adormeceu na biblioteca. Foi ele quem a ergueu, levando-a para o quarto e quem a colocou na cama, afastando-lhe os cabelos do rosto. Foi ele quem se demorou onde ninguém podia ver, antes de se esgueirar para o seu quarto para recordar as noites em que ela dormia ao seu lado.
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