• Capítulo 8 •

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New York | 2015

O dia em New York amanheceu quente e radiante, o sol iluminou as janelas do apartamento de Steve o acordando antes que o previsto. O fato era que ele tinha dormido pouco e muito mal. A saga de fatores por ter seu sono perdido começavam com "uma mulher," e terminavam com "Natasha Romanoff".        

Ele esfregou os olhos cansados e se sentou na cama, a cabeça estava barulhenta por conta de umas doses de vodca que havia bebido ontem. Bucky tinha acabado de dar o fora da cidade novamente e eles sentiram que precisavam gastar um pouco de álcool para não se lembrarem daquela despedida como algo triste e sim vitorioso. Bucky consegui administrar todo o dinheiro que juntou e saiu pra viajar, ele viva a base de imagem, era um modelo iniciante que estava gerando muito lucro pessoal. Steve ficou mais feliz que ele com a proposta de modelar pelo mundo.

Carol aplaudiu o irmão e o pediu de diversas formas diferentes para que tivesse o mínimo de coerência e não arranjasse confusões por bobeiras. Bucky emburrou a cara, mas riu, ela era a mais nova e a mais sensata. Steve sorriu, sua mãe amaria passar mais tempo com ela.

Rogers separou lembranças para outra hora e se olhou para o ambiente ao redor, ele tinha deixado tudo bagunçado, principalmente roupas espalhadas. Então fazendo jus a boa organização que sua mãe o tinha criado pra ter, tentou ao máximo ajeitar um pouco as coisas.

Mas antes de qualquer coisa, olhou o celular atirado no chão, se Carol não jogasse aquele bande de água em sua cabeça quando estavam brincando, ele provavelmente teria desbloqueado o número de Natasha e mandado uma mensagem comprometedora. Muito comprometedora.

🔆

Lila pulou no colo de Natasha, um grande sorriso no rosto da garota fez a cara meio irritada da ruiva relaxar um pouco. Clint observava as duas com carinho, até tirou uma foto com o celular e postou em sua rede social.

— Você, em algum momento, vai ter coragem de assumir que tem estado mais irritada que o normal? — Laura perguntou sem cautela dessa vez, pois ela tinha passado a semana inteira em busca de explicações e Nat simplesmente desviou de todas as perguntas suspeitas.

— Estou normal — ela respondeu dando de ombros. Lila passou correndo e gritando em seu lado, Cooper logo atrás e Yelena estava parada na porta para o quintal, ofegante e com as mãos apoiadas nos joelhos.

— Nathaniel! — Wanda chamou, pegando o bebê de dois anos e o tirando de cima da grama lamacenta que ele mesmo havia feito com o suco de laranja preparado pelo pai — Seu pestinha, parece que você fez cocô nas calças.

— Naum, Niel naum é mais bebê — ele negou, passando os bracinhos gordinhos pelo cabelo de Wanda.

— Natasha — Laura atraiu a atenção para ela também. Ambas sentadas na mesa de jantar da casa, todas as portas escancaradas, o vento fresco batendo nos cabelos — Está meio estranha desde que aquele dia no bar, o que aconteceu? Você costumava me contar tudo e agora parece que tem medo de conversar comigo.

— Não é você o motivo, amiga — Natasha descarregou o peso das costas e suspirou coçando o coro cabeludo — É complicado.

— Então me fala, eu direi se realmente é complicado ou é só você aumentando tudo — um riso escapou pelas duas.

— Lembra do cara da festa? Aquele que achou a Maria — começou, o tom de voz com indícios de raiva — Nós já demos uns beijinhos. Na verdade, quase transamos.

— Pelo amor, Nat — exclamou obvia — Eu soube disso no instante que você usou sua postura de dominadora nele, ele deixa tudo transparecer nas expressões. Steve ficou todo desconfigurado.

Sua filha, Sarah | Romanogersजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें