• Capítulo 32 •

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Moscou | 2015

Natasha mordia um sorriso no rosto quando saíram de lá com as mãos entrelaçadas e risadas alegres, o momento sensível ficando para trás, dando lugar para descontração. Ele segurava a sacola com o milkshake de Yelena enquanto ela o acompanhava até o hotel que Steve dizia ter alugado um quarto.

Um grande sorriso de deboche saiu dela depois de entrarem no local muito mais luxuoso que o de Natasha mantinha estadia. Ele tinha pagado por um quarto relativamente grande para uma pessoa só.

— Precisamos comprar sua passagem de volta — Natasha disse, bebendo o sorvete de Steve — Nós vamos ficar por mais dois dias.

— Mais tarde faremos isso — ele beijou o nariz avermelhado de Natasha — O que eu mais quero saber é como terei tempo com você.

— De manhã e de madrugada — ela respondeu rindo — Yelena dorme igual uma pedra e de dia ainda temos que resolver algumas coisas, comprar coisas que só se encontram na Rússia.

— Já é de madrugada — puxou a mão dela, deitando na cama — Fica aqui.

— Você sabe que eu ficaria se não fosse pelo milkshake da Yelena — explicou ela, virando se bruços e olhando Steve resmungar — São só algumas horas, capitão.

— Está indo agora? — perguntou a vendo se levantar da cama e pegar a sacola em cima da mesa.

— Sim, vem cá — ela chamou com a mão.

Ele se aproximou todo obediente, rodando os braços musculosos na cintura dela, alinhando o corpo de Natasha nele. Ela sorriu e pressionou a boca contra a dele, dando um longo selinho e aprimorando o beijo por uns segundos.

Steve continuava de olhos fechados e boca entreaberta quando Natasha se afastou dele levemente, jogando a cabeça um pouco para o lado e observando de perto o rosto com uma barba rala crescendo. Ele abriu os olhos e fez uma careta.

— Por que parou? — ele indagou tristemente.

— Porque tenho que ir embora e porque você tem que descansar da viagem — ela respondeu óbvia, escalando as mãos por dentro da camiseta, arranhando as costas largas.

— Acha que eu não aguento com você, coisa linda? — Steve soltou um grunhido apertando a bunda da mulher.

— Aposto que aguenta, capitão — Natasha imitou o sorriso que ele nutria nos lábios e desceu as mãos para a bunda dele, a apertando do mesmo jeito — Mas Yelena está me esperando.

— Por que você tem essa tara maluca na minha bunda? — ele perguntou risonho.

— Ele é bonita, redondinha e durinha — apertou novamente — E por que você tem essa tara maluca na minha boca?

— Sua boca é boa para beijar, seus lábios são uma delícia para chupar — explicou ele, fazendo o que disse, chupando o lábio inferior dela — Eu adoro sua voz também, ela soa muito bem quando…

— Estou gemendo? — ela provocou.

— Meu Deus, Natalia — Steve corou violentamente, escondendo o rosto no pescoço dela — A continuação é que soa muito bem quando está animada com alguma coisa ou quando fala de animais.

— Peguei você desprevenido — Natasha gargalhou, levando a mão até a nuca de Steve e o tirando da sua curva no pescoço — Foi mal, mas eu gosto de te ver todo vermelho, é fofo. 

— Vou levar isso como elogio — ele concluiu, avançando na boca dela mais uma vez, provando dos lábios que tanto gostava de beijar.

Ela retribuiu rindo, enrolando os dedos no cabelo loiro e os puxando para trás para finalizar o beijo antes que fossem longe demais.

Sua filha, Sarah | RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora