• Capítulo 26 •

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Trysney | 2023

Rogers sacudiu o cabelo úmido da chuva, tirando as botas molhadas foi na direção de Natasha congelada olhando para a cama onde ele havia apontado. Pela forma como mordia a boca, dava a entender que repensava se realizar a ação seria uma boa ideia. Não que a intenção estivesse explicita, já que ele só pediu para que se deitasse, afirmando que ela gostaria do que viria a seguir.

Steve a encarou pacientemente, diferente do que parecia estar no restaurante, esperando o tempo necessário para Natasha ceder para que tivesse certeza do que estava fazendo ali. No quarto dele, com ele e uma cama grande o suficiente para caberem os dois com braços e pernas abertas.

Ela cumpriu, tirando os saltos que começariam a machucar seus pés logo se não fossem retirados e se sentou no colchão macio, se arrastando pela superfície com os calcanhares e as mãos dando um impulso mais cima. Com as costas recostadas nos travesseiros e na cabeceira da cama, observou o homem alto diminuindo a distancias entre eles aos poucos.

— O casaco molhou na chuva, tire ele e se cubra com a coberta se estiver com frio — aconselhou Steve, desabotoando a calça cargo preta que usava sob o olhar atento dela.

Se enfiou por debaixo da coberta e se livrou da peça de roupa sem dizer uma palavra, apenas focada em sair das mangas do casaco e na cueca vermelha aparecendo no espaço que estava fechado com o zíper e botão.

— O que vamos fazer? — tomou coragem para perguntar, o vendo erguer a barra da camiseta e puxar pra cima, revelando o peitoral e o abdômen marcados, com alguns pelos finos espalhados por lá.

— Você já vai descobrir — ele respondeu, virando as costas para ela e indo até sua mala de roupas. Steve sabia do efeito que estava provocando nela e definitivamente abusaria disso até o fim do dia. Ela seria dele até o fim do dia.

Natasha sentiu seu centro aquecer quando Steve agachou na mala, privilegiando seu bumbum e dando a visão perfeita das costas e glúteos malhados para ela. Só de olhar aquela beleza de bunda sua atenção já perde o foco.

O silencio falava mais que mil palavras e o olhar predador de Natasha mais que dez mil. Tudo o que ele precisava fazer para que ela fosse a primeira a avançar era insinuar alguma coisa e desviar do assunto como se esperasse a hora dela.

— Você está muito quieto — Nat comentou — O que você quer que eu faça para dizer o que vamos fazer?

— Não precisa fazer nada, Natalia, apenas espere um pouco — ele riu baixinho — Por que está tão ansiosa?

— Não estou ansiosa — ela rebateu.

Steve escolheu uma camiseta e uma bermuda de dormir qualquer em sua mala, a fechando e se virando para Natasha sentada na cama com uma cara de dúvida.

— Não mesmo? Me parece meio nervosa também.

— Não tem porque eu ficar nervosa ou ansiosa, estou curiosa com que diz que vamos fazer.

— E o que você acha que vamos fazer? — Steve questionou inocente. Sorrindo com vigor, abaixou a calça até o chão e a chutou pra canto, procurando pelos olhos verdes de Natasha.

— Eu... — ela se cortou brevemente quando viu a imagem de Steve somente de cueca a encarando com as sobrancelhas erguidas, ouvindo tudo e esperando pela continuação — Por que está sem suas roupas? — a mulher perguntou calma, vacilando em tirar os olhos do rosto dele.

— Estão molhadas e não são tão confortáveis para o que vou fazer — ele deu de ombros despreocupado — Além do mais...

Abaixando o olhar e o subindo para os olhos dele de novo, permaneceu fixa no sorriso arrogante que ele abria. Steve andou uns passos com os dedos apertando o tecido da camiseta que vestiria.

Sua filha, Sarah | RomanogersWhere stories live. Discover now