Capítulo 2

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Parte de um capítulo: "ele agarra-me atrás do pescoço com força e leva-me até à mesa ao lado debruça-me sobre ela, fico de cara encostada. Ele levanta o meu lindo vestido vermelho curto até à cintura, afasta as minhas pernas, quando reparo ele começa a tirar o seu cinto preto, dobra-o e começa a esfrega-lo pelas minhas costas, de seguida pela minha bunda, meio das coxas até chegar às minhas partes íntimas...."

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Finalmente consegui arranjar um estacionamento, não é nada fácil encontrar um lugar vago aqui no meio da cidade.

Dirijo-me ao Banco BGH, a fila está grandita, se há coisa que não tenho de sobra é paciência, sou muito nervosa e ansiosa desde que me lembro.

Encosto-me à parede de um canto da sala do banco, estão cerca de 7 pessoas à minha frente, eu sou a última. Não falta muito para as 10h.

Não é por nada, mas quando vejo idosos na fila, automaticamente já sou capaz de adivinhar que o meu tempo aqui vai duplicar ou até mesmo triplicar! Não têm culpa, normal alguns serem de compreensão lenta, muitos nem ler sabem. Que remédio, tenho de esperar.

Estava eu descansada da vida a ver cenas no telemóvel enquanto espero, quando de repente ouço algo e vejo algo a entrar porta dentro, tipo uma lata. Está cemeçou a deitar fumo. Foi tão rápido que num abrir e piscar de olhos que já só se via fumo.

Começo a tossir e a fechar um pouco os olhos.
Olho para o lado da porta e consigo perceber a entrada de três indivíduos encapuzados e vestidos de preto.
Começaram a gritar para toda a gente se deitar no chão.

Bandido: Todos no chão, rápido.
Quero a cara encostada no chão e mãos ao alto. Jaaaaa.

Nisto ele dá um tiro para o ar, metendo medo a todos aos que ali estavam.
Os idosos coitados, no seu vagar lá se iam deitando. Uma mamã com a sua bebê ao colo tentava acalmar a criança que chorava compulsivamente e em alto som.

Bandido: Ou calas essa pita ou quem a cala sou eu, tás a ouvir? Tás a entender? Cala-a agora (ameaçando de morte a bebê).

O fumo vai sumindo e sou a única que continua de pé a observar toda aquela situação. Algo em mim transforma-se, não suporto violência nem injustiça.
A minha face e pensamentos mudam radicalmente, como se sofresse de bipolaridade.

Mãe da bebê: Naooooo, por favor, suplico-lhe, não faça mal à minha bebê. Ela não entende. (Falando a chorar e a soluçar, cheia de medo)

Bandido: Eu estou a avisar, tens 10 segundos para a calar ou quem a cala sou eu. 1...2....

Os outros dois assaltavam o banco distraídos a guardar o dinheiro da mala e a ameaçar os banqueiros.

Helena: Deverias meter-te com alguém do teu tamanho seu covarde.

Aquele maldito idiota não tinha percebido que eu era a única que estava de pé.

Bandido: Que é que me chamas-te? (Apontando a arma para mim, essa era a minha intenção, pois era a única maneira de deixar aquela pobre mãe em paz).

Helena: Aquilo que tu ouvis-te!

O canalha vem-se aproximando de mim, sempre apontando a arma na minha direção.

Bandido: Repete outra vez se tens coragem.

Com um leve sorriso o olho de baixo para cima.

Helena: Coragem é o que te falta, daí teres essa arma apontada para mim. SEU COVARDE 😏

Doce Vingança Where stories live. Discover now