Capítulo 41

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Gabriel está á espreita no quarto de hóspedes onde se encontra Helena.

Era só o que me faltava, o meu pai do lado daquela demónia.
Se ele pensa que vai ficar assim está muito enganado.
Eu bem que podia ir ali e sufuca-la com uma almofada. Não seria má ideia, afinal quem iria adivinhar?
O meu pai faria logo o corpo desaparecer num abrir e fechar de olhos para não haver problemas com a justiça.
O melhor é ficar quieto, o meu pai está bem desiludido comigo...
Será que ele realmente já não confia em mim? Ou só disse por dizer? O que é certo á pala da minha vingança perdemos muito dinheiro...
No lugar dele também ficaria desiludido...

                               ✨✨✨✨

Vítor: Como está Helena?

Rute: A menina tem o corpo muito maltratado, por sorte teve somente um arranhão no braço feito pelo disparo.
Coloquei-a a soro para fortalecer, está muito fraca e desnutrida. Também coloquei medicação para ela permanecer a dormir, ela esgotou completamente as energias.

Vítor: Entendo...
Pode me dizer quanto tempo levará até ela melhorar minimamente?

Rute: Dois ou três dias de descanso serão suficientes. Mas para recuperar mesmo a 100%, umas 2 ou 3 semanas. Senão mais.

Vítor: Fico-lhe muito agradecido enfermeira Rute. Peço-lhe que esteja sempre de olho nela estes 3 dias. Não quero que o meu filho me traga mais problemas que os que já trouxe.

Rute: Sim senhor

Vítor: Tome (entrega um envelope com dinheiro), um pequeno gesto de agradecimento pela sua ajuda e compreensão.

Rute: Muito obrigada senhor Vítor, estarei sempre aqui quando necessitar.

                             ✨✨✨✨

Três dias se passaram e Helena começa a acordar do seu pequeno "coma", vai abrindo os olhos aos poucos, meio confusa.

Helena: Onde estou?

Gabriel: No inferno, onde mais haveria de estar uma demónia como tu?

Helena ergue-se num instante assustada, assim que se ergue começa a ter tonturas, põe a mão por cima dos olhos.
A enfermeira Rute entra a correr no quarto assim que ouve a voz de Helena.

Rute: Menina Helena, cuidado. Não pode levantar-se assim a correr.

Helena: Quem é você? Onde estou?

Gabriel: Já respondi a uma das questões, mas ela não acredita em mim.

Rute: Por favor menino Gabriel não deixe a moça mais nervosa que o necessário...
Bom, a menina teve um esgotamento devido á fraqueza e enfim...  a tudo o que aconteceu....
Pu-la a descansar e a soro para recuperar.

Gabriel: Isso daí não tem perigo... Está boa para ser castigada novamente.

Rute: Menino Gabriel, penso que seja melhor retirar-se do quarto. Está a assusta-la!!!

Gabriel: Mas é que nem pensar. Vou estar de olho nessa demónia. Dia e noite se for preciso!!

Rute: Meu Deus, que menino teimoso.
É o seguinte menina Helena, a pedido do pai de Gabriel, o senhor Vítor de Aragão, eu cuidei de si e cuidarei até que recupere 100%.

Helena: Pai dele? Não conheço... Ele quer que eu seja cuidada?

Gabriel: Contra a minha vontade, óbvio!

Rute: Sim, ele não é de acordo com o que o menino Gabriel lhe fez. Está do seu lado.
Dentro em pouco irá conhecê-lo.

Helena: Dói-me a cabeça, é normal?

Rute: Sim é. Eu trarei um comprimido para as dores. Já volto.

A enfermeira sai do quarto.
Gabriel vai até Helena e segura-lhe no queixo com força, ficam cara a cara.

Gabriel: Se pensas que isto vai ficar por aqui estás muito enganada demónia. O jogo ainda não terminou. Não será o meu pai que irá impedir. Não estará sempre pronto a proteger-te. Há-de aparecer uma oportunidade e irei aproveita-la.

Helena: Tives-te a tua oportunidade e desperdiçaste-a no momento em que saltas-te para dentro do rio e me salvas-te.

Gabriel: Descansa, foi um erro que não voltarei a cometer pode ter a certeza.

Gabriel solta Helena de forma agressiva e vai-se embora dali por enquanto. Helena fica apreensiva e receosa com seu futuro dali para a frente.

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