Capítulo 38

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Que sono, passei a noite acordada, que horas serão? Talvez umas 10h da manhã e nada daquele desgraçado aparecer aqui. A ansiedade aumenta a cada segundo. Será que vou conseguir enfrenta-lo? Sou mais fraca que ele, a alimentação precária não ajuda nada, quase esgotei as poucas forcas que tinha a arrancar a corrente. E outra,e se ele me viu a arranca-la? Não sei se sigo com o plano estou a ficar apavorada de mais.

De repente ouve-se um som.

Ai meu Deus deve ser ele, não há tempo para pensar tenho de arriscar. Seja como for mais cedo ou mais tarde às intenções dele é matar-me. Tenho de ser forte. Força Helena, prepara-te.

Helena agarra fortemente na corrente enquanto está deitada de olhos fechados para ele não suspeitar de nada.
Gabriel entra.

Gabriel: Bom dia demónia, então dormis-te bem? Eu cá dormi que nem um anjo kkkk
Então? Não dizes nada? Demónia????

Gabriel vai se aproximando de Helena até se abaixar perto da sua cara e com a mão tocar no seu ombro.

Gabriel: Ei, acorda. (Abana Helena umas 3x, mas está não reage).
Demónia eu sinto a tua respiração acelarada, eu sei bem que estás acordada. Deixa-te de amuos. É apenas um carro.

Assim que Helena escuta isso levanta a correr passando a corrente á volta do pescoço de Gabriel, ao mesmo tempo dá-lhe uma cabeçada no nariz, deixando-o sangrar.

Helena: Não é um carro é O MEU CARRO, A MINHA HERANÇAAAAA.

Helena ia apertando o pescoço de Gabriel com força, este lutava, tentava chegar a Helena, mas ao mesmo tempo via-se aflito e tentava puxar as correntes do pescoço. Gabriel tem muita força, não parava quieto, Helena estava atrás das costas dele, ele andava para trás para fazer que ela fosse contra a mesa, parede, por todos os lados magoando-a, mas a raiva dela era maior. Chegou a um pouco que Gabriel começou a ficar zonzo e a perder as forças, desmaiou. Helena deu-lhe um gênero de mata leão só que com a corrente, fazendo-o perder os sentidos. Assim que ele vai no chão, Helena aproveita a oportunidade e foge dali para fora.

Não acredito que consegui, tenho...tenho de ir buscar a minha gatinha....
Mas onde estará ela?

Helena chega á entrada da casa, olha para as  escadas que levam ao segundo piso.

Eu ... Não sei onde ela estará... Não terei tempo de a procurar ....
Tenho de ir antes que ele recupere os sentidos. Meu Deus, o meu coração bate tão rapido.

Helena sai porta fora, começa a correr e a correr.

Assim que eu chegar na polícia, eles virão e irão resgatar a minha gatinha.

Helena está cansada, para um pouco, abaixa-se um pouco enquanto põe a mão no peito. Custa-lhe respirar direito, a adrenalina está lá no alto, deixando-a um pouco tonta.

Não posso desistir agora, por mais fraca que esteja tenho de aguentar. O pior eu já fiz.

Helena retoma á sua fuga. Entretanto Gabriel recupera os sentidos, apesar de estar meio confuso de como aquilo foi acontecer, ele lembra-se bem do ocorrido. Leva a mão á cara e sente o sangue a escorrer-lhe. Levanta-se a correr e tira uma arma por de trás das costas que costumava trazer consigo por debaixo da t-shirt.

Gabriel: Estás a facilitar-me o trabalho sua desgraçada, é hoje que eu vou matar-te.

Gabriel corre por lá fora, parecia um lobo atrás da sua presa.
Infelizmente Helena ia parando de vez enquanto para ganhar fôlego, a fome, o sono, cansaço e por aí fora estavam a interferir muito na sua fuga.
Gabriel ainda conseguia ver Helena. Ele correu o mais rápido possível para tentar alcança-la. Ele grita bem alto.

Gabriel: Desiste Helena, tu não conseguiras fugir de mim, eu sou o teu maldito destino. Hoje serei o teu carrasco.

Helena olha para trás assustada.

Helena: Ele já acordou? Ai meu Deus...

Helena tenta correr o mais rápido que pode, Gabriel vai seguindo-a, ele aponta a arma para Helena, atira uma vez.
Helena não tinha reparado na arma, assim que ouve o tiro leva as mãos á cabeça, fugindo meio abaixada.
Gabriel atira novamente, aí já acerta no braço direito de Helena de raspão.
Helena cai no chão, sem entender muito bem, ela levanta-se a correr e desce por um monte que havia lá perto da estrada.

Gabriel: Podes fugir, mas não te podes esconder de mim DEMÓNIAAAAAAA.

Doce Vingança Where stories live. Discover now