Doce Vingança

Capítulo 28

De manhã cedo está Victor a tomar o pequeno-almoço, manda chamar pelo seu filho Gabriel, precisa de falar com ele.
O mordomo foi chamá-lo, pouco depois ele vem e senta-se à mesa.

Gabriel: Bom dia pai, quer falar comigo?

Victor: Sim, reparei que está um carro que desconheço estacionado na garagem, compras-te-o?

Gabriel: Não, não é meu. É do Joseph.

Victor: Estranho, pelo que conheço dele, ele gosta de carros novos e bem modernos.

Gabriel: Pois... Só que ele viu este e gostou dele. As pessoas vão mudando os gostos com o tempo...

Victor: Hum, talvez.
O teu irmão pelo que sei ainda continua igual.

Gabriel: Sim, ainda não há melhorias, vou conversando com ele e assim, mas não noto nenhum movimento nas mãos, pés ou cara. Simplesmente não mexe nada. Começo a ficar preocupado com ele.

Victor: Calma, ele há-de ficar bem. Precisa de tempo para se curar.

Gabriel: Assim espero - " Tudo culpa daquela demônia". E é só por isso que me chamou?

Victor: Não, preciso da tua ajuda. É o seguinte, vou ausentar-me por cerca de duas semanas. Tenho negócios a tratar em Xangai, com o famoso Shin Shu Iang.

Gabriel: Esse não é um dos maiores traficantes de droga na China?

Victor: É sim, daí eu querer fazer negócios com ele. Quero aumentar os negócios de família, criar empresas, com a ajuda dele será bem fácil, só tenho de o deixar usufruir de tudo para fazer os tráficos dele, já eu farei a lavagem de dinheiro.

Gabriel: Eu não sei se será boa ideia pai, pode ser perigoso.

Victor: Gabriel eu sei o que faço, relaxa. Eu preciso é que durante a minha ausência estejas atento ao trabalho, o Fernando vai ser quem vai gerir aqui as coisas, tu só tens de estar atento e ir dando uma vista de olhos, não te importas?

Gabriel: Claro que não, vá descanso pai.

Victor: Muito bem. Partirei amanhã de amanhã.

Aproveitaram para conversar mais um pouco durante o café da manhã, depois Victor acabou por sair para ir trabalhar.

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Gabriel encontra-se deitado no quarto.

Hum como estará a demônia, deixa-me cá ver. Interessante está sentada na cama a olhar para o nada. Parece-me que está na hora de ir atormenta-la mais um pouco, visto que ela está sem nada para fazer mesmo.

Gabriel entra no quarto, Helena olha para ele.

Gabriel: Bom dia bela adormecida, que tal dormiu bem?

Helena: Dormi, com um pouco de frio, mas dormi. Poderias arranjar-me um cobertor?

Gabriel: Vou pensar no teu caso. Não gostas de frio, interessante.

Helena: Qual é o castigo de hoje?

Gabriel: Ainda estou a pensar.

Helena: Sério?

Gabriel: Sim, se bem que já me ocorreu algo.

Helena: O quê?

Gabriel: Despe-te.

Helena: Para quê?

Gabriel: Faz o que te mando sem questionar HELENA (diz em tom alto e agressivo).

Helena: Gabriel... (Levanta-se da cama chorando) vais bater-me?