Capítulo 30

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Gabriel está a tomar o pequeno-almoço quando recebe uma chamada de seu amigo Joseph.

Gabriel: Diz

Joseph: Liguei para perguntar-te como vão as coisas por aí, desde aquela noite que nunca mais deste sinais de vida. Que tal está a correr?

Gabriel: Está a correr tudo como eu planeei, apenas alguns altos e baixos. Aquela demonia consegue ser bem teimosa às vezes.
Nada que eu não consiga resolver com uns bons castigos.

Joseph: Acredito que sim.
              Olha uma coisa não queres ir ter hoje ao bar beber qualquer coisa?

Gabriel: Não me apetece. Mas, falando em estar juntos, e que tal se tu e o Rui viessem até aqui amanhã a minha casa, assim poderiam ver como está Helena. Que dizes?

Joseph: É assim, por mim tudo bem, mas e o teu pai?

Gabriel: Ele está em viagem de negócios, só vem daqui a uns dias.

Joseph: Ok então. Queres que fale com o Rui?

Gabriel: Yah. Olha uma coisa eu tive de dizer ao meu pai que o carro da Helena, o Toyota que está aqui na garagem para todos os efeitos o carro é teu. Ele perguntou de quem era e tive de mentir.

Joseph: Não é bem o meu estilo do carro, mas ok. Vou então falar com o Rui.

Gabriel: Espera, não ligues já. Quero pedir-te uma coisa.

Joseph: Estou todo ouvidos.

Gabriel foi contando por chamada alguns detalhes do que ele queria que Joseph e Rui fizessem no dia seguinte à noite quando o fossem visitar.
Após a chamada foi ter com a sua presa.
Quando entra no quarto vê Helena de joelhos no chão, cotovelos em cima da cama e com as mãos junto à cara, estava a rezar.

Gabriel: Que pensas tu que estás a fazer?

Helena: Rezo a Deus para me livrar de todo mal, ou seja, tu!

Gabriel farta-se de rir.

Gabriel: Bom, não me parece que vás ter muita sorte em relação a isso. Nunca vi Deus ajudar um demônio como tu.

Helena: Sabes, digas o que disseres nada fará diferença entre mim e a minha fé Gabriel.

Gabriel: Pois sim... Mostra-me os braços, quero ver se estás melhor dos pulsos.

Helena: Quanta preocupação comigo!

Gabriel: Não é preocupação demônia, quero ver se estarás bem o suficiente para amanhã.

Helena: O que vai haver amanhã?

Gabriel tira as ligaduras, observa que os ferimentos tem já uma pequena crosta, isso significa que estão melhores. Passa  creme e volta a colocar uma ligadura limpa neles.

Helena: Não respondes?

Gabriel: Para quê responder? Amanhã logo saberás.

Helena: Vais magoar-me outra vez com algum novo instrumento de tortura?
Vai ser sempre assim agora? Magoar-me, cuidas de mim e depois voltas a magoar-me. É isso? (Já com lágrimas nos olhos)

Gabriel: Não vale a pena chorar Helena, foi para isso mesmo que te sequestrei, esqueces-te?

Helena: Monstro.

Gabriel esbofeteia Helena.

Gabriel: Nunca mais digas uma coisa dessas estamos entendidos? Eu amo o meu irmão e se tu estás a passar por isto, a culpa é tua. Nunca deverias ter-te metido com ele. Sempre estarei do lado dele e farei de tudo para pagares até ele acordar do coma. Depois será a vez dele de fazer o que quiser contigo demônia.

Helena: Tudo o que dizes e fazes é só uma desculpa para descarregares a tua dor em mim. Sabes perfeitamente que eu não tenho culpa. E um dia irás pagar bem caro por isso.

Gabriel: Chega de conversa, não me apetece olhar mais para a tua cara por hoje. Deixo-te aí comida e água. Amanhã estarei de volta.

Na noite do dia seguinte Rui e Joseph entram na mansão ambos vestidos com um fato preto e de máscara, mascara essa que ao falarem conseguiriam modificar a voz para Helena não os reconhecer.

Rui: Então puto (dando meia volta) que tal, estamos todos janotas hem

Gabriel: Vocês estão bem assim, já sabem, poucas falas e sigam com o combinado.

Joseph: Acho esta tua ideia muito pesada...

Gabriel: Vais desistir?

Joseph: Vou assistir mais do que fazer.

Gabriel: Tu lá sabes, ao menos para o que quero posso contar com o Rui, certo?

Rui: Claro maninho, sempre às ordens.

Gabriel: Muito bem. Dispensei todos os empregados por hoje. Sentem-se no sofá enquanto vou buscar Helena.

Este entra no quarto, vai até Helena e atira-lhe com um bikini vermelho.

Gabriel: Veste isto.

Helena: Não.

Gabriel: Deixa de ser teimosa e veste antes que te arrependas por recusares.

Helena: Já disse que não quero, és surdo?

Gabriel: Não queres vestir a bem, vais vestir a mal.

Gabriel agarra em Helena, atira-a à cama, rasga-lhe a roupa deixando-a completamente nua.

Helena: Pára com isso, estás a magoar-me.

Gabriel veste-lhe o bikini com bastante dificuldade porque ela não parava quieta.

Gabriel: A tua sorte é que não quero que os convidados te vejam com marcas frescas no corpo.

Helena: Convidados??

Gabriel: Sim, pagaram-me bem para ficarem contigo por esta noite demônia.

Helena: Eu não vou!

Gabriel: Ai isso é que vais, nem que te arraste pelos cabelos.

Helena: Recuso-me a ir, não sou nenhum objeto para ser usada.

Gabriel: Eu não quero saber do que pensas ou deixas de pensar. Vais fazer o que te mando ou quem pagará é a tua gata. Percebes-te?

Helena: O que eles vão fazer comigo?

Gabriel: O mesmo que fazem com uma p*tá, vais render-me bom dinheiro domônia.

Lágrimas não param de escorrer pelo rosto de Helena.

Helena: Não podes fazer uma maldade dessas comigo.

Gabriel: Porque não? Enquanto estiveres em minhas mãos tu és minha e eu faço o que quiser contigo (olhando fixamente em Helena), esta encolhe-se num canto.

Helena: Tu.... Tu não entendes...

Gabriel: Eu não entendo o quê?

Helena: Esquece, mesmo que conta-se não acreditarias em mim....

Gabriel: Então deixa-te de conversas e vamos para a sala.

Gabriel agarra no braço de Helena com força e leva-a dali para fora, era a primeira vez que a rapariga saia daquele quarto desde o dia que foi sequestrada.
Helena fazia força para não ir, mas Gabriel é bem forte e acabou por pegar nela ao colo até chegarem à sala.

Doce Vingança Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ