Capítulo Trinta e Quatro

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Notas Iniciais

ESTOU DE VOLTA!

Nem acredito que consegui atualizar.

Foram semanas sem inspiração.

Sofri.

Mas, finalmente consegui ela de volta.

Obrigada a todos que me apoiaram e torceram nesse momento tão irritante

Bom, vamos ao que mais importa: o capítulo











Os gritos de Mia puderam ser escutados por todos, incluindo seus pais, que haviam caído no sono. Eles se vestiram o mais depressa ao escutá-la, mas Bella e Willian foram os primeiros a chegar até a menina. Ela gritava apenas pelo pai. Antes, mamãe, agora, papai, e ela não parecia parar nunca, mesmo com o irmão e a melhor amiga ao seu lado, ainda que estivesse mais calma. Ela chamava por Oliver, tão assustada, que era de cortar o coração. O filho mais velho do Queen a abraçou, sentindo-a trêmula, e enquanto tentava acalmá-la, Bella a abraçava também, sentindo o desespero da amiga. Ela não dizia o que havia acontecido, não dizia se havia sido um pesadelo, mesmo com o irmão perguntando, apenas chamava pelo pai em meio a soluços e um choro sofrido.

Barry e Caitlin, por estarem em um quarto próximo, correu até o quarto onde a menina dormia. Eles tentaram se aproximar, mas ela apenas dizia que queria o pai. O padrinho da menina a tocou no rosto, a acariciou, tentou acalmá-la dizendo que estava tudo bem, que ia atrás do pai dela, e então deixou o aposento, pedindo para que Caitlin ligasse caso soubesse de algo primeiro que ele. Ambos imaginavam que o casal havia deixado a filha adormecida para poderem aproveitar um pouco da companhia um do outro. Sozinhos. E eles apoiavam completamente. Ainda assim, se preocupavam com Mia, que não queria ninguém além de seu papai.

Segundos depois de Barry deixar o aposento, os pais de Mia adentraram o quarto, sendo seguidos pelo amigo, que havia os encontrado no meio do caminho. Willian se afastou para poder deixar o pai acalentar a criança em seus braços, e foi neste momento que a pequenina se jogou nos braços dele. Ele sentiu o corpinho trêmulo, sentiu as lágrimas molharem sua camisa — não que se importasse —, escutou ela fungar e soluçar. E seu peito apertou por vê-la daquele jeito.

Felicity se aproximou junto do marido, tocando os fios loiros da garotinha dela, se perguntando se o motivo de aquele pavor todo era por não ter encontrado o pai ao seu lado. Ela sabia bem que aquele era um motivo plausível para todo aquele desespero, mas não tinha certeza. Ela tentava tirar alguma palavra dos lábios da menina, mas nada saía. Ela havia grudado as mãozinhas ao redor do pai quase que em um desejo de proteção.

Será que havia sido um pesadelo?

Depois do que ela havia passado, não seria nenhum pouco surpreendente, mas ela vinha passando bem desde o sequestro. Claro que teve os pesadelos, houveram os medos e as perguntas sobre aquela mulher, mas depois de alguns dias, a Mia corajosa e animada voltou. Então por que ela parecia tanto querer que seu pai a protegesse? Felicity queria muito entender, mas Mia não dizia uma palavra que não fosse "papai" de minuto a minuto.

Caitlin então percebeu que o melhor era deixar a família de sua melhor amiga a sós; sua afilhada ainda estava muito nervosa e parecia ainda muito assustada mesmo com o pai presente, então ela decidiu que era hora de deixá-los. Tocou seu namorado, que compreendeu tudo com apenas seu olhar e então chamou por Bella, que claro, não se demorou a reclamar.

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