Capítulo Doze

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Notas Iniciais

Voltei, estrelinhas.

Quem estava com saudades de mim?

Eu estava morrendo.

A viagem foi incrível, maravilhosa, mas estava morrendo de saudade de escrever.

Esse é um capítulo que vocês terão que ler com muita atenção, para não perder nada.

As jovens do futuro são muito importantes para a história, apesar da "pequena" cenas que elas aparecem - olha o Spoiler!

Bom, sem mais...

Boa Leitura! 









— Mamãe?

A voz de Caitlin saiu tremida, seu corpo estava da mesma forma, por mais que segurasse a garotinha ruiva em seus braços. Olhou para ela, mais uma vez, tentando entender o que acabou de ouvir, e viu semelhança, viu traços, mesmo assim, ainda custava em acreditar. Seu peito doeu por ouvi-la chorar, doeu quando os bracinhos a apertaram com força, como se quisesse se manter segura, e por vê-la tão assustada, a mulher se perguntou o que a garotinha havia passado. Sentiu-se inútil e nem mesmo entendia porque se sentia dessa forma, seus olhos lacrimejaram apenas por vê-la tão vulnerável em seus braços, e então se lembrou de quando ficava da mesma forma e sua mãe – quando ainda era alguém que ela podia contar – a acalentava nos braços e sussurrava uma canção que ela havia feito, apenas para acalmar a filha; Caitlin não soube de onde havia vindo a vontade de fazer o mesmo, percebendo no instante seguinte, o corpinho se acalmar, assim como o choro e os bracinhos em volta dela, afrouxarem. Se sentiu bem por vê-la bem.

— Eu disse que ia dar merda. – Disse enquanto Caitlin acalentava a garotinha em seus braços.

— Ela não escutou uma palavra do que dissemos.

— Ela tem três anos, era claro que ela não ia se lembrar de metade das regras que falamos para ela. – A loira bufou. – Por isso eu disse que era uma má ideia deixá-la nesse tempo.

— Esse é o melhor tempo para ela. – Retrucou. – Além disso, se coloca no lugar dela, por favor. Está assustada, passou por um verdadeiro inferno a pouco e está longe da família dela.

— Quem disse que eu não me coloco? Já passei por algo semelhante, e eu não estou julgando-a, mas que eu sabia que nosso plano não ia dar certo, eu sabia. Eu disse que as regras seriam jogadas no lixo, quando chegássemos. – Cruzou os braços.

"Nossa, tão parecida com alguém que conheço"

"Quem?"

— Ei. – Barry gritou, chamando a atenção das outras duas. – Podem me explicar o que está acontecendo aqui?

— Não podemos dar muitos detalhes, tudo que precisam saber é que o ano em que essa garotinha vive, está um caos. Estão querendo matá-la.

— Por que? – As outras duas se olharam.

— Porque descobriram que o pai dela é um herói. – A ruiva quem responde.

— O pai dela... – Franziu o cenho, querendo saber quem é ele.

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