Capítulo Trinta e Cinco

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Notas Iniciais

Finalmente!

Estou tão feliz por finalizar Couple.

Achei que não ia sair esse mês.

Foi bem difícil ter inspiração, viu.

Mas deu certo.

Bom, vamos ao capítulo.











Mais uma noite mal dormida, e a culpa era de uma pessoa só: Iris West. Depois de tudo que escutou, não só de seu melhor amigo como também de sua esposa, a melhor amiga dela, Sara e Nyssa, além de algumas outras coisas de Willian, tudo que passava por sua mente era que ela tinha sim um motivo forte para armar um atentado contra sua amada. A mulher com quem foi obrigado a se casar anos atrás contou sobre a forma sombria na qual ela olhava para Felicity, sobre a ameaça, sobre as palavras dela e isso lhe deu mais um motivo para colocar a filha do delegado da cidade em suspeita. Era a primeira suspeita com base que ele encontrava, e iria atrás disso até o fim.

Desde que havia se separado de suas garotas, tentou descobrir quem havia orquestrado aquele ataque no qual o levou a deixar mãe e filha em Central City. Ele tinha inimigos, muitos inimigos. Pensou em cada um deles quando tudo aconteceu, foi atrás deles, tentou tirar respostas deles — de seu próprio modo, afinal, estava furioso, com saudades e com o coração apertado. Mas nada. Não havia motivos para acreditar que seriam aqueles que haviam o ameaçado depois de preso. Então quem? E por que? Ele buscou por essas respostas, por anos, e então, ele volta para Central, reencontra sua família — algo que aconteceu sem seu planejamento — e descobre que há alguém com motivos suficientes para tramar toda aquela sujeira.

Iris West.

Nunca havia gostado da moça. Só a suportava por Barry. Ele a amava. Amava. No passado. Quem diria que aconteceria exatamente o que imaginou que aconteceria quando o amigo insistiu em um casamento, que lá no fundo já estava predestinado para dar errado. Não era ela que ele realmente amava. Era alguém muito mais próximo. A primeira pessoa que ele viu quando despertou do coma. Sua médica pessoal. Oliver era observador. Calado e muito observador. Não precisou de meio segundo ao estar diante de Caitlin e Barry para saber que a primeira o amava profundamente e o segundo estava começando a se apaixonar por ela. Foi isso que deduziu quando conheceu a médica. O amigo só estava cego demais para ver o mesmo.

Temeu que ele se arrependesse mais para frente, temeu que ele machucasse a mulher com quem estava casando, temeu que ele tivesse que arcar com uma responsabilidade muito grande ao descobrir a verdade. E havia sido exatamente isso que havia acontecido. Agora a mulher dele estava grávida — e porque havia planejado isso mesmo o próprio marido sendo contra — e não queria dar o divórcio. Ela estava infernizando. E agora Barry teria de lidar com isso ao mesmo tempo em que lidava com o fato de que em alguns meses seria pai.

Se preocupava com o que a West poderia fazer para trazer o marido — ou já poderia dizer, ex, mesmo sem eles terem assinado o divórcio? —, mas o que o deixava mais pensativo era o fato de ela odiar tanto sua mulher. Ela a culpava por tudo que aconteceu de ruim em sua vida. Mais que culpava Caitlin. A vinda de Mia a cidade era um problema para ela. Ela culpava a menina também. Sua filha. E Oliver desconfiava mais e mais da filha do homem que sua garotinha chama por avô.

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