Dezenove: Aquele com arte cientifica

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-Alguém pode inventar uma nova palavra para ofendermos o Bob?! Olha, esse mané não consegue nem pintar uma parede direito, está desperdiçando toda a nossa magnifica "invenção" e todo o esforço do Alex pra nos ajudar a peneirar isso. -Frank resmungou.

   Alex os havia trago a terra necessária para fazer a tinta e, ao que deixou os meninos misturando e peneirando toda aquela coisa, percebeu que Gerard estava tentando fazer Bob comer uma bola de terra porque o loiro o havia comparado com um dos micro-organismos expostos em um dos cartazes expostos nas paredes do laboratório. O homem precisou retornar imediatamente. 

-Eu pensei em chamá-lo de jumento, mas seria uma ofensa aos jumentos em ser comparados ao Bob. -Ray disse, gargalhando fofo em seguida.- Ele não é tão burro assim, Frank. Ele finge ser porque sabe que nós iremos interferir e então fazer tudo sozinhos da melhor maneira possível. Bob só é um preguiçoso desgraçado. -Completou.

Frank revirou os olhos.

   Após uma conversa que incluía o grupinho, Sr. Toro e o professor Alex, foi decidido que os meninos poderiam pintar uma das paredes do pátio e, caso realmente ficasse bom, o diretor iria trazer o projeto de forma permanente, cortando as tintas convencionais do orçamento para o próximo ano letivo. E agora os garotos encontravam-se realizando tal atividade.

-Sabe o que eu acho engraçado nessa situação? -Bob questiona, deixando que o rolo de tinta descansasse na grande bacia que utilizavam. -Nós estamos aqui, pintando tudo isso sozinhos e ainda tenho que aguentar vocês, com toda essa inveja, ofenderem o ser de luz que eu sou, mas onde aquele viado desnaturado está?! -Questionou ao que deixa sua indignação ser vista através de seu tom e referência ao amigo.

-Cara, sem ofensas, mas você deve ter algum tipo de fetiche em atentar o Gerard. Ele tentou te fazer comer terra, tentou cortar o seu cabelo e você ainda continua fazendo isso?! Não tem outra explicação. -Ray disse e sorriu ao que espalhava a tinta pela parede.

-Eca, que coisa nojenta, fica longe do meu namorado! -Frank exclamou ao que sua melhor atuação de drama entrava em ação.

   Iero e Toro gargalhavam alto. Por outro lado, a pele do pobre Bob ganhava uma coloração avermelhada em raiva das baboseiras ditas pelos amigos e ele até tentou se defender, porém, as palavras nunca deixavam sua boca, como se ele houvesse esquecido como falar.

-Relaxa Bob, é só brincadeira. Nós sabemos que a sua praia é outra, ou pelo ao menos achamos que é. Aliás, o Gerard está ocupado. Ele está pintando uma tela com a nossa tinta, dai nós poderemos ter algo para expor, além da parede, é claro. -Ray disse ao que enxugava pequenas lágrimas nos cantos dos olhos.

-E o que ele está pintando? O Frank pelado? Porque se for isso nós teremos que usar uma lupa para vermos certas coisas. -É a vez do loiro dizer baboseira.

   Os olhos de Ray se arregalaram como se ele estivesse vendo um fantasma. Frank arqueou uma sobrancelha ao que sorria e suas mãos iam em direção à própria cintura em uma pose debochada.

-Tá interessado em saber o tamanho do meu pinto por que heim?! Olha, eu vou contar pro Gee e eu tenho certeza que dessa vez ele vai conseguir cortar esse seu cabelo ridículo. Aliás, olha ele vindo ali! -Exclamou e apontou para o menino que caminhava preguiçosamente em direção aos amigos.

   Way sorriu para todos, abraçou Frank e então deu uma olhada em como a coisa toda estava indo. 

-Precisam de ajuda, não é? Porra, não foi nem metade ainda. -Resmungou rancoroso.

Hig School For Bad Good Guys (Frerard, Livro 1)Where stories live. Discover now