Capítulo/39

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Sem revisão: meus amores, estou digitando pelo o celular. Agora, nos veremos no próximo domingo.

Ian Montinny.

Saio da sala de vigilância, recolho o Pen Drive que estava conectado. Era hora de sair desse inferno e encontrar a minha família. Ter minha garotinha nos braços pela a primeira vez, seria a coisa mais maravilhosa que sentirei em dias. O próximo seria puxar Gil, meu garotinho em um abraço apertado e garantir a ele que, ninguém nunca mais o farar sofrer ou lhe causar medo. A outra coisa é arrastar Roseli para a igreja mais próxima e fazer dela minha perante todos.

Ninguém nessa vida fara ou terá a chance de fazer mal a minha família, não enquanto eu viver.

Não mais, nunca mais.

Caminho até Alex o colocando sobre meus ombros, jogo uma granada na sala de vigilância. O corredor era longo e estreito, acho que estava abaixo do solo, em um porão eu diria. A infiltração mal tinha janelas mais luz durante todo o caminho. Porta varia delas, chutei cada uma ao longo do caminho, porem estava todas vazias. No final do corredor, vejo uma escada e uma porta atrás dela. Provavelmente escondendo alguém.

Jogo Alex no chão e me posiciono para chutar a porta, com certeza há alguém do lado de dentro, sombras de alguém chama a minha atenção. Fasto para o lado, Tiro duas granadas de luz, puxo o pino e chuto a porta com força. Quando ela explode, entro com meus olhos fechados, em direção aos gritos e xingamentos. Com mãos firmes puxo o infeliz pela roupa o jogando no chão e dou dois tiros em seu peito. Assim que o efeito da granada de luz esta quase se esvaindo, abro meus olhos devagar. Havia mais três homens no quarto e, fico em choque com o que vejo na cama.

O garotinho do vídeo, as imagens vêm na minha cabeça, seus sons, seus gritos de agonia e desespero. Grito de apelo, o nome de seu pai chamado varia e varia vezes. Era como ver tudo de novo e de novo. Por descuido meu, sou atingido por um golpe na costela direita que vou ao chão sobre meus joelhos. Tusso com a dor que enviou a minha espinha.

Ele me pega por trás com as mãos em meu pescoço. Pego a faca que tinha colocado na minha coxa e passo em sua canela que o faz me soltar. Viro-me de uma vez e enfio bem na sua garganta de baixo para cima. Quando puxo a faca sangue respinga por meu rosto e cabelo.

Dois já foram, falta um.

Levanto rápido pegando minha arma do chão mirando na cabeça do homem que estava ao lado da cama do garoto que, pensei ser meu filho.

Quando ele cai no chão deslizando seu braço podre sobre a cama. Caminho em passadas lentas ate o menino. Ate o filho que alguém que não tem ideia do que houve com a criança. E por obra do destino, peço que ele nunca descubra. Eu nunca desejaria isso a ele. Assim que chego à cama, o menino possuía os menos traços e feições que Gil, sangue escorria entre suas pernas, seu corpo estava com contorções, manchas de dedos em seu pescoço indicava que ele morreu por asfixia. Olho para o estrume já morto e dou três tiros diretos em sua cabeça.

Pego o lençol da cama cobrindo o corpo já frio e sem vida do menino que, por poucos segundos foi meu filho.

Assim que viro para ir, limpo uma lagrima que teimava em cair. Ao me virar observo Alex me olhando como se não acreditasse no que estava vendo.

- Como Vo... - Não o deixo terminar e dou uma coronhada em sua fonte o fazendo desmaiar. O levo sobre meus ombros.

Tinha que sair dali o mais rápido possível, tenho que encontrar meu filho. Gil, meu Gil, me seguro na escada que levava ao andar de cima, o alivio que emundava meu peito. Senhor, minhas pernas estava tão mole, meu coração parecia que ia explodir de tanto alivio. A cada degrau que subia, lagrimas era derramada dos meus olhos. A cada degrau que passava meu peito se expandia em alívio, a cada passada sentia meus nervos e corpo ceder, mas uma vez recorro à escada.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now