Capítulo /8

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Vou logo avisando o cap será meu tenso, quem não tem estomago não leiam.  Tenham uma ótima leitura meus anjos. 


Confronto. 

Sem revisão.


Quando eu decidir ir embora foi com plena consciência que sobreviveria muito bem sem vê-la, que poderia muito bem viver, trabalhar e respirar sem ter a consciência que há veria em qualquer minuto. Agora sai da casa do meu irmão atordoado com aquela simples informação que, de simples não tinha nada. Como isso pode acontecer? Tinha a plena certeza que não veria na minha frente. Tinha a esperança que poderia viver com isso, com essa merda de vida. Tudo bem eu ter voltado para retornar com minha antiga função. Portanto, tudo bem eu estar noivo, conviver todos os dias com minha futura mulher. Festejar, viajar, comemorar seja, aniversario, bordas, reuniões de família. Eu tinha plena consciência e estava até preparado para vê-la, apenas nessas ocasiões. Suportaria e reprimiria minha raiva, minha vontade de matar o infeliz do marido dela. Eu engoliria o quanto ela estava feliz ao lado de outro. Fecharia meus olhos quando visse os olhares de apaixonados dos dois, um roçar de seus dedos pela pele dela. Apenas nessas datas eu teria que engolir e fingir que vê-la com outro não me afetaria.

Viveria dias após dias, noites após noites com outra em meus braços. Eu estou preparado para essas merdas todas. Porra! Estou preparado, Não! Não estou. Mais engoliria meu orgulho, minha raiva quando há visse nessas ocasiões. Mais nunca, repito nunca passou pela minha cabeça que Roseli voltaria há morar em Manhattan.

Miserável de vida!... não estou preparado para vê-la todos os dias.

Olho para minha sala que estava exatamente igual quando a deixei há cinco anos. Antonny não mudou nada. Pelo o que soube Roseli sempre trabalhou do Brasil. Ela fez varias transformações do sistema e na forma de administrar e confesso que senti uma pontada de orgulho. Vou até a sala de descanso, o sofá cama estava no mesmo lugar, o que mudava era a janela fechada, causando uma pequena escuridão no ambiente. Olho para meu Relógio que marcava dez e meia da manhã. Não tinha nada para ser feito e tinha tudo para ser fazer. Teria que marcar uma reunião com o pessoal da administração do setor da tesouraria e com a contabilidade de planejamento e principalmente com a direção do controle de risco. Antonny tinha me passado as copias das reuniões que Roseli fazia por vídeo conferencia com todos os setores de financeiros.

Fecho meus olhos apenas por imaginar que teria que ligar para ela, para que me passe todos os dados. Ainda por cima correria o risco de ter que fazer uma reunião com ela, há coisas que precisa estar somente nos dois a par de certos funcionamentos. E não saberia se me controlaria em estar com ela de portas fechada.

Vou para minha sala, caminho até minha mesa e pego o telefone e ligo no ramal de meu irmão. - preciso que passe para meu irmão – digo assim que sua assistente oferecida atende. Não daria a chance de ouvir sua voz enjoada por mais um segundo. Brian é um santo que não exigiu que meu irmão mandasse essa mulher oferecida embora.

- Não sabia que estava na empresa. – Sim, sei. – o que devo fazer por você?

- você pode me manter em contato com Roseli. – sento-me na minha cadeira negra de couro. Meu corpo relaxa automaticamente, como se tivesse sentido falta. – Preciso ter uma reunião com ela por vídeo. – passa a mão na minha nuca para tenta tirar a tensão dessa situação.

- sim, claro – Antonny clareia a garganta. – você ficara bem com isso Ian? – detecto preocupação em sua voz.

- quanto antes fizer isso será melhor para nós dois, - rodo a caneta entre meus dedos. – além disso – tento ganhar tempo para colocar meus pensamentos em ordem – tenho um pedido para lhe fazer.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now