Capítulo/14

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Primeira dia de Maratona. 

Sem revisão.


Roseli Veiga

Entro pela a porta da frente da Instituição antes que eles invadam a minha casa, e eu não posso fazer nada contra a avalanche dos meus irmãos. A casa era tão grande quanto uma mansão, o portão de acesso ficava mais de cem metros da entrada. Era mais de seis horas, tinha avisado Ian que tudo estava dentro do esperado, ao entrar no banheiro não esperava ser metralhada logo assim de cara. Merda! Ate achei graça da situação... Deus! Luna é o nome dela. Gosto para mulher horrível sei que Ian Montinny tem, fora há mim devo acrescentar. Há quanto tempo não pensava em meus pais, o modo mais fácil de despistar todos era mentir como eles tinham morrido.

- tem certeza disso tio tia? – Matheus segurava minha mão com certa força com medo de solta-la. – podemos esperar papai ele pode nos ajudar.

- seu pai não pode nós ajudar querido – minha mãe segura seu rosto com carinho e beija cada lado de sua bochecha. – proteja sua prima e se mantenha escondido ate seu pai aparecer para busca-los.

- hunmrum, - foi tudo o que Matte disse.

- não temos mais tempos crianças! – grita meu pai da janela. – nossos seguranças não vão aguentar por muito tempo.

- Luna meu amor, oh! Deus isso é tão difícil querida. – choro assim como minha mãe – Luna meu amor não confie em ninguém, não fale com ninguém e sempre obedeça a seu primo Matheus.

- não faz isso mamãe... papai não me deixe. – seguro sua blusa com força para impedir que ela se afaste de mim.

Tiros cada vez mais altos se aproximavam da casa. Meu pai destrava a porta secreta que ficava através do porão. Era nossa casa de fuga rápida, meu pai sempre pensava afrente, sempre um passo afrente dos seus inimigos.

- Luan meu amor você precisa se apreçar. – seguro seu braço com força rasgando a manga da sua camisa, lagrima e mais lagrimas rolam dos meus olhos. – eu nunca vou deixa-la minha rainha - ele limpa minha lagrimas com as pontas de seus dedos -  papai sempre estará com você aqui e aqui – ele coloca o dedo na minha testa e no meu coração , sem perceber soluços altos vinha de sua garganta, mamãe estava ao seu lado agarrando os ombros do meu pai com tanta força que seus dedos estavam brancos.... Matte me puxa pela minha mão mais meus pés estavam firmes no chão – encontre seu pai Matheus protejam os herdeiros, eles serão a única salvação. Vão, vão – grito com tudo oque tenho.

- ME SOLTA MATTE! ME SOLTA...PAPAIIII....MAMÃAAAEE! – grito e chuto as canelas de Matte, mas tudo oque ele faz é me puxar com seus braços fortes e me levar no túnel escuros. – eu odeio você Matte... eu odeio!

- eu também caramelo, eu também me odeio – foi a ultima coisa que ele disse, antes do nosso carro capotar sobre a ribanceira e cai em uma mata fechada. Meu corpo voou para fora do carro caio antes do ultimo impacto e explodir, vi o carro pegando fogo, vi minha única família ir embora e quando acordei estava em um orfanato, sujo imundo sem comida descente.

- Ei moça! Moça, você esta bem – pisco algumas vezes saindo das lembranças que não me perturbava há anos. Olho para o garoto que provavelmente possuía um 1,66 de altura, corpo franzindo, seus cabelos loiros e olhos claros – posso ajuda-la? – pergunta quando percebe que o encarava por tempo de mais.

- qual o seu nome? – cruzo meus braços, jovem desciam com materiais e mais entravam em uma biblioteca, assim imagino que seja uma. Outras crianças brincavam no lado de fora, as janelas eram grandes do chão ao teto. O salão de entrada era arejado sem nenhum móvel, além de vários jogos de sofá divido como em grupos, livros de estudo estavam no chão em cima do tapete nos meios dos sofás.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now