Capítulo/ 7

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Sem revisão.


- A arquitetura refere-se á arte ou a técnica de projetar e identificar o ambiente habito para o ser humano. Mas não é apenas isso que a arquitetura significa para a empresa Alencar. Aqui a gente cria, gerencia e transformamos sonhos em realidades, fornecemos conforto lazer, alegria e prazer. As pessoas nos procuram por confiam em nós, põem em nossas mãos capazes seus melhores sonhos. E é com muito prazer e carinho que estou recebendo esse premio por essas pessoas que confiaram e acreditaram em nossos trabalhos.

- Ela sempre foi assim tão.... – Jean não sabia o que dizer, sua mãe, estava linda lá em cima recebendo o premio desse ano. 

- maravilhosa – Mate estava tão igual e orgulhoso.

- sim, essa palavra.

- como disse, estou me desligando da empresa Alencar. – seu olhar estava para todos os lados e pessoas que estavam em silencio se tornam mais silenciosas – Mais deixarei uma pessoa capaz tão igual e melhor do que eu. Meu filho Jean Veiga.

- vai lá garoto esses aplausos são para você. – olho para meu tio que sorria como uma criança e o orgulho em seus olhos faz com que me sinta um garoto realmente de sorte. Comprimento várias pessoas que apareceram na minha frente. Lana estava ao lado do tio Mate sorrindo como se já soubesse de tudo, Ela faz sinal com a mão para eu seguir em frente. Ao chegar ao altar abraço a mulher que deu a oportunidade de ser uma pessoa melhor. Que escolheu cuidar de dois jovens, que lutou por nós, que estava ao nosso pé da cama quando estávamos doentes.

Nunca cheguei chama-la de mãe, nunca disse que a amava mais nuca deixei de demonstrar carinho com ela. Acho que lá no fundo ainda me apego a mãe que abandonou há mim e minha irmã. Ninguém quis adotar nós dois, era sempre um. Ou eu ou Lana. Depois de fugimos e andamos nas ruas por meses, há encontramos saindo de um carro lindo e caro. Quando entramos naquele carro e que ela disse que nunca mais iriamos passar forme ou dormir nas ruas. Deus! Ali eu queria chorar. Tudo o que senti no segundo seguinte foi seus braços delicado e com carinho me abraçando e repousando minha cabeça em seu ombro, desabei em lagrimas. Por algum motivo, aquela mulher que estendeu a mão para mim e Lana, sabia o que sentimos, sabia como era ser como nós, sabia como era viver nas ruas e passar por tudo o que passamos.

* - Eu não vou machucar vocês, tá bom.

* - Eu também já fui como vocês dois.

* - Estão vendo essa empresa grande?

* – O dono dela é meu irmão e foi ele quem me tirou de um orfanato. Já passei fome, fiquei noite acordada para que nada me pegue de surpresa, se é que me entendem?

* – Sei que me entendem. Então vocês vêm comigo e dormem em uma cama quentinha e come uma comida gostosa. E prometo que nunca mais vocês voltarão para rua outra vez.

Mas nada me preparam para aquelas palavras. Ela sabia como era ser como eu e minha irmã. Não há vinha como mãe, nem como tia. Era como se fosse minha irmã mais velha. Uma irmã que estaria lá para mim há qualquer hora da minha vida e que morreria por mim. Roseli Veiga me deu casa, comida, roupas, cama, estudo e acima de tudo me deu amor. Abraço o corpo que meus braços conhecia como palma da minha mãe, seu perfume não era doce, mas era delicado, seu cabelo que estava para o lado esquerdo segurado com um trança rosava meu nariz.

- Eu nunca disse isso antes, mas digo agora. – sussurro em seu ouvido – eu ti amo. – a sinto fugar em um pouco.

- você é um homem muito mal, por me dizer uma coisa dessas nesse lugar. – ela sorrir, seu batom vermelho destacava ainda mais seu sorriso branco. – Mostre para eles quem é você. – seus lábios beija minha face e observo a descer do palco e se junta com minha família, nossa família, não antes de parar a cada segundo para cumprimentar algumas pessoas.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Onde histórias criam vida. Descubra agora